25/03/2015
Segundo Belchior, a paralisação se deu para chamar atenção dos governantes. "Ficamos sabendo que a nossa emenda estaria fora e que não passaria pela comissão mista no Congresso Nacional por falta de apoio", disse.
A Medida Provisória, em tramitação no Congresso Nacional, altera a Lei nº 12.800/2003, que dispõe sobre as tabelas de salários, vencimentos, soldos e demais vantagens aplicáveis aos servidores civis, aos militares e aos empregados oriundos do ex-Território Federal de Rondônia integrantes do quadro em extinção. "Existe uma informação de que os parlamentares da nossa Região não iriam nos apoiar. Queremos a inclusão da lei 11.355, que é a lei de planos de cargos, carreiras e salários dos servidores da Suframa", disse Belchior.
O tesoureiro do Sindframa, Gilvânio Paiva, afirmou que o salário dos servidores está defasado e inferior a muitos servidores do setor público. "Queremos que os nossos salários cheguem à média da dos servidores federais. Não queremos mais do que isso. O nosso salário de nível superior, por exemplo, está menor do que o de nível médio de vários servidores estaduais", disse.
Na última segunda-feira, o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco disse que temia prejuízos iguais aos da última greve dos servidores, no ano passado, que durou cerca de 40 dias. "Mas o maior prejuízo que nós temos é para a imagem da Zona Franca. Espero que não tenha paralisação, que ele (presidente do Sindframa) reveja e vá verificar se houve equívoco para evitar essa parada", disse Périco. Mas o presidente da Sindframa garantiu que não se trata de greve e que os servidores querem apenas chamar atenção dos parlamentares para a emenda MP 660. "Não temos o intuito de prejudicar nem a indústria nem o comércio. Sempre fomos aliados com FIEAM e a Fecomércio e sempre trabalhamos em prol do desenvolvimento da Região", ressaltou.
Na quinta-feira, o Sindframa ainda vai decidir se a paralisação continua ou não.
Fonte: Portal D24am.com