Os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) decidiram realizar uma paralisação de advertência, a partir desta terça-feira (24), até que uma emenda que preveja a criação do plano de cargos e salários da categoria seja incluída e aprovado na Medida Provisória 660. O Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) criticou a atitude do Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), afirmando que a decisão foi tomada com base em uma "informação equivocada".

A Medida Provisória, em tramitação no Congresso Nacional, altera a Lei nº 12.800/2003, que dispõe sobre as tabelas de salários, vencimentos, soldos e demais vantagens aplicáveis aos servidores civis, aos militares e aos empregados oriundos do ex-Território Federal de Rondônia integrantes do quadro em extinção.

Para o presidente do Cieam, Wilson Périco, a posição adotada pelos servidores da Suframa foi baseada em uma informação equivocada que teria sido repassada pelo presidente do Sindframa, Anderson Belchior. "A informação é de que a medida provisória teria sido alterada. Mas ninguém mexeu nisso e, por isso, não deve haver paralisação. Estou em Brasília e, assim que soube do motivo da paralisação, questionei algumas autoridades que negaram que a Medida Provisória teria sido mexida", alegou Périco.

Périco disse temer prejuízos iguais aos da última greve dos servidores, no ano passado, que durou cerca de 40 dias. "Mas o maior prejuízo que nós temos é para a imagem da Zona Franca. Espero que não tenha paralisação, que ele (presidente do Sindframa) reveja e vá verificar se houve equívoco para evitar essa parada", disse Périco.

O presidente do Sindframa, Anderson Belchior, não foi encontrado para dar mais detalhes sobre a paralisação e comentar as declarações de Périco.

Até o fechamento desta matéria, a Suframa informou que ainda não havia sido informada oficialmente sobre a paralisação e, por esse motivo, não poderia se pronunciar sobre os possíveis efeitos da mobilização nos serviços da autarquia.

Fonte: Portal D24am.com