24/11/2014
A assembleia acontece a partir das 10h, no auditório da autarquia, localizada na avenida Ministro Mário Andreazza, bairro Distrito Industrial, Zona Sul da capital.
Belchior comentou que os representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em reunião, não definiram nenhuma proposta concreta de criação de uma possível reestruturação do plano de cargos e salários (PCCS) dos servidores da autarquia.
“Na verdade foi bem ‘punk’ essa reunião. Eles até falaram que não seria possível reestruturar o PCCS, porque a Suframa é um órgão que vive nas páginas policiais. Amanhã vamos apresentar todos os tópicos aos servidores e, se eles decidirem, entramos em greve”, disse.
Na última quarta-feira (19), os servidores foram à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) pedir apoio aos parlamentares nas negociações. Na paralisação do começo do ano, os funcionários cruzaram os braços por 47 dias. O presidente do Sindiframa afirmou ainda que os prejuízos calculados pelas entidades de classe da indústria chegaram a R$300 milhões por dia.
De acordo com presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, a luta pela restruturação do PCCS não é apenas dos servidores, mas de todos. “Essa luta é de todo mundo quando se coloca em risco a atividade que sustenta o Amazonas. Na verdade, a luta começa pelos servidores e termina no governo. Se esta greve acontecer vai causar grandes impactos para os investidores, compradores e para o Estado, que vai deixar de arrecadar. Os planejamentos das empresas são feitos a longo prazo e se paralisar agora só trará prejuízos”, concluiu.
Fonte: Amazonas Em Tempo