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Servidores da Suframa decidem nesta terça-feira se entram ou em não em greve

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24/11/2014

Os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) decidem nesta terça-feira (25), em assembleia geral, se cruzam ou não os braços por tempo indeterminado. Segundo o presidente do sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), Anderson Belchior, na última sexta-feira (21), durante a reunião em Brasília, a classe não teve respostas positivas do governo federal sobre suas reivindicações trabalhistas.

A assembleia acontece a partir das 10h, no auditório da autarquia, localizada na avenida Ministro Mário Andreazza, bairro Distrito Industrial, Zona Sul da capital.

Belchior comentou que os representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em reunião, não definiram nenhuma proposta concreta de criação de uma possível reestruturação do plano de cargos e salários (PCCS) dos servidores da autarquia.

“Na verdade foi bem ‘punk’ essa reunião. Eles até falaram que não seria possível reestruturar o PCCS, porque a Suframa é um órgão que vive nas páginas policiais. Amanhã vamos apresentar todos os tópicos aos servidores e, se eles decidirem, entramos em greve”, disse.

Na última quarta-feira (19), os servidores foram à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) pedir apoio aos parlamentares nas negociações. Na paralisação do começo do ano, os funcionários cruzaram os braços por 47 dias. O presidente do Sindiframa afirmou ainda que os prejuízos calculados pelas entidades de classe da indústria chegaram a R$300 milhões por dia.

De acordo com presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, a luta pela restruturação do PCCS não é apenas dos servidores, mas de todos. “Essa luta é de todo mundo quando se coloca em risco a atividade que sustenta o Amazonas. Na verdade, a luta começa  pelos servidores e termina no governo. Se esta greve acontecer vai causar grandes impactos para os investidores, compradores e para o Estado, que vai deixar de arrecadar. Os planejamentos das empresas são feitos a longo prazo e se paralisar agora só trará prejuízos”, concluiu.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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