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Sérgio Vergueiro diz na COP26 como domesticou a castanha do Pará no Amazonas

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10/11/2021

Neste último dia 08 de Novembro de 2021, o engenheiro e parceiro do portal, Sergio Vergueiro, pioneiro da domesticação da castanha do Pará, da Amazônia ou do Brasil, apresentou no plenário da COP26, em Glasgow, na Escócia, seu empreendedorismo na Amazônia para onde foi nos anos 60 fazer pecuária. Depois de 5 anos de “vaqueiro” percebeu que o melhor negócio era reflorestar a área degradada com espécies nativas de alto valor agregado. E começou sua epopeia plantando 1,3 milhão de castanheiras onde havia o pasto. Acompanhe o vídeo e essa história vitoriosa aqui no BrasilAmazoniaAgora.

“Alimentar é o direito moral de todos os que nascem neste mundo.”

(Norman Borlaug, 1914-2009)

“Meu nome é Sergio Vergueiro. Nasci em S. Paulo em 1939 e formei-me em Agronomia na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – USP em Piracicaba, na turma de 1960.

A partir de 1965, o Governo Federal iniciou um programa de incentivos fiscais para formação de empresas na Amazônia a fim de desenvolver e ocupar a região através de indústrias e agropecuárias. Esses empreendimentos eram iniciados com projetos analisados e aprovados pelo Governo, através da SUDAM (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia) e da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).


A convite do Governo do Amazonas

Como não havia propriedades privadas nessas regiões, recomendei à minha família e amigos que aceitassem o convite do Governo Estadual e adquirissem terras do Estado para a implantação de projetos agropecuários destinados à cria, recria e engorda de bovinos. De 1967 a 1970, mais de 15 projetos foram apresentados à SUDAM e a implantação dos primeiros aprovados iniciou-se em 1970, dentre eles a AGROPECUÁRIA ARUANÃ, em Itacoatiara, e a FAZENDA SANTA INÊS, em Itapriganga (hoje, Presidente Figueiredo).

A Agropecuária Aruanã desenvolveu a Fazenda Aruanã, situada no atual km 213 da Rodovia Manaus- Itacoatiara (AM-010) e tambem iniciamos a implantação da Fazenda Santa Inês S.A. na margem direita do Rio Uatumã, que foi totalmente inundada pela Represa da Usina Hidrelétrica de Balbina.”

Confira mais sobre a história em:

Domesticação da Castanha-do-Brasil no Amazonas – Parte I

Domesticação da Castanha-do-Brasil no Amazonas – Parte II

Domesticação da Castanha-do-Brasil no Amazonas – Parte III

Fonte: Brasil Amazônia Agora


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