15/04/2015
Durante toda a terça-feira, os servidores da Autarquia se mobilizaram em favor da votação. Uma das principais ações foi o twittaço, que colocou os marcadores (também chamados de hashtag) #todospelasuframa e #suframaMP660 entre os mais comentados e republicados na Região Norte.
Em Brasília, cerca de 15 servidores, vindos de todos os Estados da área de abrangência da Suframa, também fizeram ações de articulação junto aos senadores municiando os parlamentares argumentos e fatos sobre a importância do modelo Zona Franca de Manaus e da Autarquia para a economia nacional.
Os senadores Omar Aziz (PSD-AM) , Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Sandra Braga (PMDB-AM) fizeram questão de destacar a justiça do pleito dos servidores da Suframa e parabenizá-los pela aprovação. A senadora Vanessa prometeu se reunir com o ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante, para reforçar a importância da questão para o futuro da Amazônia e evitar que a presidente Dilma vete a reestruturação salarial dos funcionários da Suframa. O veto iria causar a deflagração de uma greve da Autarquia.
A paralisação geral de serviços ocorrida em 2014, de fevereiro a abril, durou 47 dias. De acordo com cálculos de entidades patronais, como o Cieam e a Fieam, a greve da Suframa acarretou prejuízo de mais de R$ 150 milhões por dia.
Por outro lado, o impacto orçamentário com o reajuste salarial será de R$ 32 milhões em 2015. Ou seja: o valor atingido com um dia de paralisação da Autarquia é quase cinco vezes superior à quantia suficiente para custear o reajuste dos vencimentos dos servidores da Suframa.
A defasagem salarial é o principal motivo para a saída de servidores. A média dos concursos federais é de 18% de êxodo (turn over) em quatro anos. Após sete meses de chamada dos aprovados, o concurso da Suframa de 2014 já registra a saída de 33% servidores.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindframa