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Sem insumos, linhas de produção do PIM podem parar, alerta Périco

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19/07/2016

“Sem dúvida que pode parar sim a atividade do Polo Industrial de Manaus. Nos próximos dias deveremos ter linhas de produção parando”. Essa foi a resposta de Wilson Périco a uma pergunta do BNC sobre os reflexos do retardamento na liberação de cargas e no desembaraço de importações e exportações nas áreas alfandegadas da Receita Federal no Amazonas.

A operação padrão dos auditores da Receita Federal, que começou na quinta-feira, dia 14, pode causar um prejuízo de US$ 7 milhões em 30 dias só na arrecadação de impostos da indústria no estado, analisou o presidente do Centro da Indústria (Cieam) e vice-presidente da Federação da Indústria do Estado do Amazonas (Fieam), Wilson Périco, depois que participou de um encontro com a categoria dos auditores.

Segundo ele, o retardamento na liberação de mercadorias nos portos e aeroportos de Manaus e o desembaraço de importações e exportações atingirá também a arrecadação estadual e de impostos federais.

Périco disse que hoje há no porto cerca de 390 contêineres com produtos à espera de liberação. “Se esse movimento perdurar por mais uma ou duas semanas, há risco de paralisação completa”, afirmou.

Os comerciantes de Manaus também vão sentir o impacto do represamento de produtos, contribuindo para o prejuízo da arrecadação do estado, acredita o dirigente.

O Polo Industrial da Zona Franca de Manaus, que concentra a maior parte dos insumos que passam pelas áreas alfandegadas da Receita, é o alvo principal do movimento de protesto dos auditores.

De acordo com Périco, pelo menos 250 auditores da Receita que atuam nos setores alfandegários do porto de Manaus, aeroporto internacional e delegacia aderiram ao movimento de fiscalização mais rigorosa nas cargas e bagagens toda terça e quinta-feira. O órgão tem cerca de 300 agentes no Amazonas.

Materiais da área de saúde, além de alimentos e perecíveis, estão tendo liberação preferencial.

Auditores reivindicam reajuste salarial e o cumprimento de acordo por parte do governo federal. Segundo os sindicalistas do setor, a paralisação pontual deve evoluir para uma greve geral em todo o país.

Fonte: Blog do Nêuton Corrêa

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