07/08/2013
De acordo com o empresário Jorge Nelton Freitas, o ICR permite a sincronia com o software, atualizando o banco de dados da empresa e da Receita. “Toda carga que circula no porto, seja entrada ou saída, não precisa mais passar por um fiscal para fazer anotações. Quando os contêineres passam pelos ‘gates’ (portais ou portarias) as imagens são capturadas pelo sistema eletrônico, que reconhece os caracteres existentes e os transforma em dados”, explica. Entre as principais características do ICR está o reconhecimento de contêineres e placas; a classificação de cargas perigosas; gerenciamento remoto de “gates”; relatórios diários, mensais, customizáveis e informações sobre usuários; facilidade de integração com outros sistemas, com captura e armazenamento de imagens; o auto-ajuste de dia ou de noite e em qualquer situação climática; a integração no controle de cancelas, semáforos e displays, além de ser integrado com várias plataformas, como Linux, Windows, Oracle, MySql, SqlServer, entre outros.
Segundo Freitas, qualquer empresa que trabalhe com importação ou exportação com uso de contêineres pode se beneficiar da nova tecnologia. Toda a instalação é feita exclusivamente pela Vídeo Segurança Eletrônica. “Entre os clientes que já instalaram o poderoso sistema está o Porto Chibatão, a Reman e outras empresas que precisam do controle da RFB. Entretanto, qualquer entidade que precise de um sistema de controle do movimento de cargas pode usar o novo sistema, aumentando a segurança e agilizando o processo. Os custos podem ir de R$ 200 mil a R$ 400 mil (por cada portaria), todas interligadas, que efetuam a leitura mais de uma vez em segundos, eliminando quaisquer erros”, diz.
Segurança residencial versus empresarial
Com as novas tecnologias, diversos sistemas de segurança chegaram ao mercado amazonense. De acordo com Freitas, os mais vendidos são os “Kits de Segurança”, formado por quatro câmeras básicas e softwares, que chegam a custar de um a R$ 3 mil. Esses sistemas de câmeras mais simples, chamados de ‘Stand Alone’, não são recomendados para grandes empresas. “Hoje, até as cercas elétricas evoluíram. Antes eram com quinhentos milímetros de bitola, as atuais são bem mais robustas, também conhecidas como super-cercas. Essas sim são indicadas para grandes terrenos, condomínios e empresas. Até porque os equipamentos ficam ligados 24 horas, sem interrupção, até mesmo durante a manutenção”, conclui.
Fonte: JCAM