15/08/2014
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Ricardo Schaefer, disse, nessa quinta-feira (14), em Manaus, que a prorrogação da Zona Franca de Manaus traz novos desafios como promover outras cadeias produtivas e novos setores para a região.
“A expectativa é de que possamos, de fato, dobrar o tamanho do PIM (Polo Industrial de Manaus), pois temos áreas e espaço para isso. A promulgação da prorrogação dá a segurança jurídica para que as empresas continuem apostando na região”, afirmou.
Ele presidiu a terceira reunião do ano do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que aprovou 36 projetos industriais e de serviços que somaram US$ 402 milhões e devem gerar 1,7 mil postos de trabalho, em três anos.
Entre os projetos, a Nokia aprovou a diversificação da produção com a fabricação do console Xbox, atualmente fabricado de forma terceirizada no PIM. Um investimento total de US$ 52,1 milhões e a geração de 364 empregos.
Os projetos aprovados somam US$ 402 milhões em investimentos totais para o PIM, sendo US$ 171 milhões em investimentos fixos.
A previsão de mão de obra é de 1.727 postos de trabalho, em três anos, dos quais 346 vagas serão criadas a partir dos projetos de implantação.
Desafios
O superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, destacou o esforço coletivo que envolveu toda a sociedade amazonense, as entidades de classe e os poder público para prorrogar a ZFM e elencou os desafios que o modelo tem a partir de agora.
“Precisamos ir além da manufatura, agregar conhecimento e desenvolvimento de produtos, desenvolver capital intelectual, avançar para outras matrizes econômicas, incorporar em definitivo a biotecnologia, integrar a indústria do turismo. Precisamos romper o bloqueio para o desenvolvimento do polo gás químico, dialogar com os países da América Latina, procurar os mercados externos. Muitos são os desafios, mas hoje podemos olhar para o horizonte e não se preocupar apenas com os próximos dez anos”, disse Nogueira.
O superintendente também ressaltou a necessidade do fortalecimento institucional da Suframa, como “catalisadora” do desenvolvimento da área de abrangência que compreende, além do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e as cidades de Macapá e Santana, no Amapá.
“Não existe um modelo econômico forte se a instituição que o gerencia também não for forte. Temos um contingenciamento absolutamente irracional dos nossos recursos a limitar essa instituição. O governo federal tem feito um esforço, o ministro Mauro (Borges) e o secretário Ricardo têm trabalhado duramente dentro do governo para que a percepção dessa instituição multitarefa seja melhorada”, disse.
Antes da reunião, membros do Sindicato dos Funcionários da Suframa fizeram uma manifestação solicitando o apoio para a solução de questões salariais e da falta de um restaurante na sede da autarquia.
Fonte: Portal D24am.com
“A expectativa é de que possamos, de fato, dobrar o tamanho do PIM (Polo Industrial de Manaus), pois temos áreas e espaço para isso. A promulgação da prorrogação dá a segurança jurídica para que as empresas continuem apostando na região”, afirmou.
Ele presidiu a terceira reunião do ano do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que aprovou 36 projetos industriais e de serviços que somaram US$ 402 milhões e devem gerar 1,7 mil postos de trabalho, em três anos.
Entre os projetos, a Nokia aprovou a diversificação da produção com a fabricação do console Xbox, atualmente fabricado de forma terceirizada no PIM. Um investimento total de US$ 52,1 milhões e a geração de 364 empregos.
Os projetos aprovados somam US$ 402 milhões em investimentos totais para o PIM, sendo US$ 171 milhões em investimentos fixos.
A previsão de mão de obra é de 1.727 postos de trabalho, em três anos, dos quais 346 vagas serão criadas a partir dos projetos de implantação.
Desafios
O superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, destacou o esforço coletivo que envolveu toda a sociedade amazonense, as entidades de classe e os poder público para prorrogar a ZFM e elencou os desafios que o modelo tem a partir de agora.
“Precisamos ir além da manufatura, agregar conhecimento e desenvolvimento de produtos, desenvolver capital intelectual, avançar para outras matrizes econômicas, incorporar em definitivo a biotecnologia, integrar a indústria do turismo. Precisamos romper o bloqueio para o desenvolvimento do polo gás químico, dialogar com os países da América Latina, procurar os mercados externos. Muitos são os desafios, mas hoje podemos olhar para o horizonte e não se preocupar apenas com os próximos dez anos”, disse Nogueira.
O superintendente também ressaltou a necessidade do fortalecimento institucional da Suframa, como “catalisadora” do desenvolvimento da área de abrangência que compreende, além do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e as cidades de Macapá e Santana, no Amapá.
“Não existe um modelo econômico forte se a instituição que o gerencia também não for forte. Temos um contingenciamento absolutamente irracional dos nossos recursos a limitar essa instituição. O governo federal tem feito um esforço, o ministro Mauro (Borges) e o secretário Ricardo têm trabalhado duramente dentro do governo para que a percepção dessa instituição multitarefa seja melhorada”, disse.
Antes da reunião, membros do Sindicato dos Funcionários da Suframa fizeram uma manifestação solicitando o apoio para a solução de questões salariais e da falta de um restaurante na sede da autarquia.
Fonte: Portal D24am.com
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