12/05/2015
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), Anderson Belchior, cerca de 40 parlamentares amazonenses já se pronunciaram em favor dos servidores e vão buscar os meios para derrubar o veto no Congresso, em audiência a ser realizada mas que ainda está sem data marcada.
“Só tenho a lamentar o veto da presidente Dilma. Nos tínhamos um acordo, que não foi cumprindo. Infelizmente, nesse momento não dá para esperar nenhuma certeza do PT. Não é uma coisa simples, mas vamos brigar para derrubar esse veto. É o que nos resta”, desabafou o deputado Silas Câmara (PSD), em entrevista ao EM TEMPO Online.
Em sua página oficial do Facebook, o senador Omar Aziz/PSD já repudiava o veto em postagem da noite de sexta-feira (8), data que o veto foi firmado pela presidente: “Não concordo, não aceito. Vou lutar no Senado para derrubar esse veto. Essa atitude é uma injustiça e precisa ser corrigida”.
Em nota à imprensa, o deputado Pauderney Avelino (DEM) destacou que a luta em favor dos servidores da autarquia ainda não acabou. “Discordo. Podemos e devemos fazer isso. Vamos convencer os deputados na Câmara nos organizando com nossos pares, da mesma forma que conseguimos reunir cerca 350 votos para aprovar esta matéria na Casa”.
Também em rede social, a senadora Vanessa Graziotin (PCdoB) – que integra a base aliada do governo federal na casa legislativa – se manifestou de forma otimista, embora mais cautelosa, em favor da articulação da anulação do veto presidencial.
“Lamento que a presidenta Dilma tenha vetado n MP 660… Mas essa batalha não está perdida. Nossa bancada vai trabalhar no Congresso para derrubar o veto. Esse é nosso compromisso com os trabalhadores da autarquia, que tanto contribuem para o desenvolvimento do Amazonas e da Amazônia.”
Em nota divulgada à imprensa, o deputado Marcos Rotta (PMDB) – que também participa da base aliada do Planalto, desta vez na Câmara – considerou o veto uma “grande distorção” a ser corrigida pelo Legislativo brasileiro.
“O Governo prefere perder R$ 150 milhões por dia, que é o valor estimado para cada dia de paralisação dos servidores Suframa, do que gastar R$ 32 milhões por ano, que é o impacto que a MP 660 terá nos cofres da União…”, lamentou.
Também em texto distribuído à imprensa, o deputado federal Hissa Abrahão (PPS) disse que os funcionários da Suframa não poderiam sofrer mais essa perda.
“A emenda não configura aumento salarial, mas uma correção para uma categoria que há anos sobrevive com um salário defasado, quando comparado a outros setores do governo federal”, finalizou.
Fonte: Amazonas Em Tempo