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Salário dobra no Amazonas e mulheres já ganham acima da média nacional

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02/12/2013

O rendimento médio do trabalhador do Amazonas dobrou no período de dez anos enquanto a diferença entre as rendas médias dos homens e das mulheres diminuiu acima do resultado nacional. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio do pessoal ocupado acima de 16 anos de idade no Estado passou de R$ 561,50, em 2002, para R$ 1.181, em 2012.

Já a diferença da renda média dos homens e das mulheres diminuiu significativamente no mesmo período, no Amazonas. Enquanto em 2002, o rendimento médio das mulheres ocupadas de 16 anos ou mais era equivalente a 74,5% do rendimento dos homens, dez anos depois, essa relação passou a ser de 85%.

No Estado, a renda média das mulheres passou de R$ 465,10, em 2002, para R$ 1.061, dez anos depois, enquanto a dos homens saiu de R$ 623,80 para R$ 1.250, no ano passado, aumentos de 128% e 100%, respectivamente.

Essa relação entre os rendimentos dos homens e das mulheres no Amazonas ficou acima do resultado nacional que chegou a 73%, em 2012. Há dez anos, a renda média das mulheres no País correspondia a 70% da renda dos homens. No Brasil, a renda média masculina, em 2002, era de R$ 719,90, enquanto a feminina R$ 505,90, dez anos depois passou a R$ 1.657 e 1.203, respectivamente.

Quanto à dinâmica do mercado de trabalho amazonense, em 2012, a taxa de desocupação para pessoas acima de 16 anos de idade foi na ordem de 7,5%. Para os homens foi mais baixa (5,8%), enquanto para as mulheres de 10,3%. A maior taxa de desocupação do ano esteve na faixa de idade entre 16 a 24 anos (16%), e a menor taxa foi para os acima de 50 anos (3,3%).

Na pesquisa referente a 2002, a taxa de desocupação era de 12,3%, mas abrangia pessoas acima de 10 anos. Há dez anos, as taxas de desocupação dos homens foi de 9,6% e de 16% para as mulheres. Já a faixa de idade com maior percentual de desocupados ficou entre os jovens de 10 a 17 anos (32,7%), seguido daqueles que tem entre 18 a 24 anos (22,2%), a menor taxa, 3,9%, foi para os que tinham acima de 50 anos.

Entre aqueles acima de 16 anos, 1,5 milhão de pessoas estão ocupadas no Estado. A população ocupada em 2002 era de 821,077 mil, um aumento de 84% em dez anos. Entre elas, a proporção de trabalhos formais em 2012 foi de 42%, acima da região Norte que alcançou 38,7%. Entre os homens, a proporção foi de 43% e entre as mulheres, de 40% no Estado.

A principal fonte de informações da Síntese de Indicadores Sociais 2013 é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012.

Nacional


De 2002 para 2012, o crescimento do rendimento real da população brasileira ocupada de 16 anos ou mais de idade foi de 27,1% (de R$ 1.151 para R$ 1.469). O indicador de formalização também apresentou variações significativas nas regiões Sul (de 49,6%, em 2002, para 65,6%, em 2012) e Centro-Oeste (de 44,3% para 60,8%). A menor variação ocorreu no Norte, de 33,9% para 38,7%. Essa expansão da formalização também foi evidenciada na região Nordeste, cuja taxa passou de 26,7% para 38,6%. Na região Sudeste, a taxa passou de 55,1% para 66,9.

Fonte: Portal D24am.com

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