23/10/2014
O presidente do Sindiframa, Anderson Belchior, afirmou que a manifestação serviu para chamar a atenção às necessidades dos servidores, mas que a categoria seguirá trabalhando normalmente, pelo menos por enquanto. "A Suframa retornou à normalidade. Nós não temos pretensão de paralisação até a definição da presidente da República. Vamos esperar o período eleitoral passar porque o nosso acordo foi feito com o Governo Federal", disse.
O prazo para o cumprimento das exigências vai até o dia 4 de novembro. Caso expire e nada seja feito, o Sindicato fará reuniões internas para notificar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e caso eles nãi cumpram com o novo acordo, ocorrera uma nova greve. "Nós não queremos, mas estamos caminhando para uma nova greve", disse Belchior.
O presidente do Sindframa afirma que os servidores da autarquia estão se as mínimas condições de trabalho. Atualmente, os funcionários trabalham em prédios sem infraestrutura nem itens básicos como mesas, cadeiras, máquinas com bom funcionamento e serviços como reprografia.
Outra reivindicação diz respeito à questão do plano de cargos e salários. Belchior contra que hoje não é mais vantajoso trabalhar na Suframa. Tanto que, no último concurso, 240 servidores foram chamados, mas 20% ou não tomaram posse ou assumiram e pediram exoneração devido aos baixos salários".
Ao tomar conhecimento da manifestação, o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, reuniu-se com o sindicato e explicou cada ponto da reivindicação. Ele disse que entendia a paralisação por conta dos adiamentos das reuniões do Grupo de Trabalho criado para discutir o Plano de Cargos e Salários, em Brasília. Nogueira disse, em nota, que a reunião foi proveitosa para o esclarecimento dos temas indicados. "Ficou acertado que, para que se dê correto endereçamento às questões, serão realizadas reuniões periódicas mensais, entre o Sindicato e a Administração", informou.
Fonte: Jornal A Crítica