06/03/2014
Na abertura da reunião realizada no dia 28 de fevereiro, na Seplan, o secretário de estado de Planejamento e Desenvolvimento Airton Claudino, disse que o projeto do Polo Naval atende a uma vocação regional do Amazonas e se apresenta como uma alternativa viável e complementar ao modelo da Zona Franca de Manaus.
Para o secretário executivo de Planejamento Ronney César Peixoto, o projeto do Polo Naval é a maior iniciativa de expansão da atividade econômica do Estado nos últimos anos. O novo polo tem como objetivo atrair negócios, gerar empregos, estimular pesquisa e tecnologia no setor. Essa nova matriz de negócios deve gerar cerca de 25 mil empregos diretos e outros 100 indiretos.
A expectativa é que o centro naval movimente uma média de R$ 15 bilhões/ano. O secretário destaca como benefícios a melhoria da mobilidade urbana e o aumento da capacidade técnica e nível salarial do setor.
O GT do Polo Naval inclui representantes do Exército, Marinha, orgãos do Estado do como Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Secretaria de Mineração, Secretaria de Política Fundiáriae , Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e de Infraestrutura. Entre os órgãos federais compõem GT a Suframa e Ministério do Desenvimento Agrário. As comunidades tradicionais e ribeirinhas são representadas pelo Comitê de Bacias.
No processo de estruturação do projeto do Polo Naval já foi criado o curso de Engenharia Naval na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e o curso técnico no Cetam. Também foram concluídos estudos de topográficos e fundiários e realizada audiência pública na Assembléia Legislativa do Estado e consulta públicos nas comunidades. Em andamento estão os estudos socioeconômicos e bióticos (flora e fauna).
Entre as tarefas definidas para este ano, estão previstos estudos de caracterização ambiental, de mão de obra e articulações para a cessão de área junto ao Exército.
Fonte: Assessoria de Comunicação Seplan