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Retomada do setor de duas rodas do PIM

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13/07/2018

Notícia publicada pelo Jornal Acrítica

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicleta e Similares (Abraciclo) apresentou números otimistas para o primeiro semestre de 2018 na venda e na produção de motocicletas fabricadas no Polo Industrial de Manaus (PIM).

A produção cresceu 16,7% em relação ao mesmo período no ano passado. Já as vendas no varejo para concessionárias tiveram aumento de 12,2%. Até o final do ano,a produção esperada é de 980 mil unidades, o que pode significar 11% de crescimento em cima da projeção inicial do semestre, de apenas 5,9%.

Nas vendas, as motos de baixa cilindradas comandam as categorias demais comercializadas. Entre as categorias mais comercializadas no primeiro semestre os destaques foram a Street, que aparece no topo do ranking com 50,3% de participação (227.226 unidades), a Trail, com 22,1% (99.739), e a Motoneta, com 14,3% (64.519). Na sequência, vieram Scooter, com 7% (31.504 unidades), e Naked, com 2,4% (10.696).

Após seis anos de quedas consecutivas nos números de produção, Marcos Fermanian, presidente da associação, visualiza os números positivos como uma recuperação da indústria. "É em 2018 que nós estamos recuperando o terreno perdido, isso já é motivo para pensarmos em visões mais positivas para o nosso setor", comenta Fermania. Ele atrelou o crescimento da produção e venda ao aquecimento da demanda desde o segundo semestre do ano de 2017.

Fermanian ainda vê incerteza quanto ao futuro da indústria de duas rodas que, desde 2011, tem apresentado quedas anuais. "Tivemos bons resultados no primeiro semestre, no segundo aumentamos a produção,mas ainda há muitas nuvens escuras, especialmente ligadas à incerteza política no Brasil", avaliou.

Para Paulo Takeuchi, diretor Institucional da Honda, comemorou o aumento de crédito bancário,

Mas vê a situação com cautela. "Ainda estamos vendo com cautela, torcendo para que o segundo semestre mantenha o mesmo ritmo do primeiro, fechando o ano positivamente", ressaltou Takeuchi.

Sem previsão de contratações para o Polo Industrial, os representantes da Honda e Yamaha, ainda estão cautelosos quanto o aumento no quadro de funcionários. "Esperamos que com este crescimento gradual, consigamos contratar novos postos de trabalho a partir do ano que vem", comentou Afonso Cagnino, das relações institucionais da Yamaha.

Consórcio Honda cresce 26,29%

O Consórcio Honda, a líder do segmento de Duas Rodas no Brasil, registrou alta de 26,29% nas vendas de novas cotas de motocicletas, acompanhando a retomada do segmento duas rodas em 2018. Foram 205.609 cotas vendidas entre janeiro e junho deste ano, ante 162.803 cotas comercializadas no mesmo período do ano passado.

A região Nordeste do País registrou o maior volume de vendas representando 48% da fatia nacional de atuação do Consórcio Honda para motocicletas. As regiões Norte e Sudeste, seguem na sequência com 20% e 19% do volume nacional, respectivamente. Já com relação aos modelos, as motocicletas CG 160 Fan, Pop, Biz e NXR 160 Bros são os destaques da modalidade.

Pode-se atribuir este resultado positivo também à estratégia comercial e de marketing adotada pelo Consórcio Honda, que visa o fortalecimento da modalidade no segmento duas rodas.

"Atuamos fortemente junto à rede de concessionárias, a fim de consolidar cada vez mais a nossa parceria, além de investirmos em estratégias de marketing e comunicação.

Além disso, trabalhamos sempre com foco em facilitar o acesso dos consumidores aos produtos Honda.", explica Marcos Zaven Fermanian, presidente da Honda Serviços Financeiros.

Em números # 980 mil unidades de motocicletas é a projeção para a produção para o ano de 2018, o que pode significar 11% de crescimento em cima da projeção inicial do semestre. No entanto, o volume foi afetado pela greve dos caminhoneiros nas últimas semanas de maio.

Confira a seguir as características básicas das motocicletas de cada categoria:

Street –Motocicleta de baixa ou média cilindrada destinada ao uso urbano.

Trail – Motocicleta de baixa ou média cilindrada destinada ao uso misto, tanto em vias pavimentadas quanto em terreno não pavimentado.

Motoneta – motociclo tipo underbone, pilotado com o condutor na posição sentado, destinado ao uso urbano, de baixa cilindrada e dotado de câmbio automático ou semiautomático.

Scooter - Motociclo pilotado com o condutor na posição sentado e dotado de câmbio automático ou semiautomático, concebido para privilegiar o conforto.

Naked – Motocicleta sem carenagem, com motor propositalmente exposto e de alto desempenho, concebida para a utilização em terrenos pavimentados. Semelhante a uma motocicleta versão “sport”, sem a carenagem.

Big Trail – Motocicleta de média ou alta cilindrada destinada ao uso misto em terrenos pavimentados e não pavimentados.

Off Road – Motocicleta de qualquer cilindrada destinada exclusivamente à utilização em pisos não pavimentados.

Custom – Motocicleta caracterizada por sua vocação para percursos de estrada, destacadamente os mais longos, chamadas de “estradeiras”, que não priorizam velocidade e, sim, conforto.

Sport – Motocicletas de cilindradas médias ou superiores com carenagem que privilegia a aerodinâmica e o alto desempenho.

Ciclomotor – Veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 cm³.

Touring – Motocicletas usualmente de alta cilindrada concebidas para a utilização em turismo e viagens de grandes distâncias.

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