09/11/2018
Notícia publicada pelo portal D24AM
Em 2017, houve um leve recuou na ocupação de postos de
trabalho, no Amazonas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de
Geografia
e Estatística (IBGE). A tendência anual de aumento do número de
pessoas ocupadas verificada
desde 2012 (1,44 milhão de pessoas) até 2015
(1,59 milhão de pessoas) foi acompanhada na capital amazonense (830 mil
pessoas, em 2012, e 888 mil pessoa, em até 2016). No entanto, em 2017,
ocorreu uma queda para 878 mil pessoas ocupadas.
No Estado, a Agricultura e o Comércio continuam a ser os setores que mais
ocupam pessoas (311 mil pessoas), seguido pela Administração Pública
(304 mil pessoas). Já o setor industrial, ocupa 160 mil pessoas (4ª posição).
Em 2017, das 551 mil pessoas ocupadas como empregadores ou conta
própria, 509 mil estavam ocupadas como conta própria e 42 mil como
empregadores. O número de pessoas ocupadas no primeiro grupo mostra
uma tendência de aumento de 2012 até 2016, com uma queda apenas em
2017. Por outro lado, o número de pessoas ocupadas como empregadores
mostra uma tendência de queda desde 2014 (50 mil pessoas) até 2017,
quando recua para 42 mil pessoas.
No ano passado, das 551 mil pessoas ocupadas como empregadores ou
conta própria, 63 mil estavam em empreendimentos registrados no CNPJ e
489 mil, em empreendimentos não registrados no CNPJ. Se por um lado o
número de empregadores ou trabalhadores por conta própria do primeiro
grupo (empreendimentos com registro no CNPJ) mostra uma tendência de
queda desde 2015, por outro lado, o número de ocupados como
empregadores ou trabalhadores por conta própria do segundo grupo (sem
o CNPJ) mostra uma tendência de aumento, sendo 390 mil, em 2012 e 502
mil, em 2016. Isso pode ser um indicativo do grau de informalidade no
Amazonas.
O ano de 2017 também se caracterizou pela queda do número de
empregadores e de trabalhadores por conta própria tanto nos
empreendimentos registrados no CNP,J quanto naqueles sem CNPJ, em
comparação com 2016.
Em 2017, das pessoas que estavam ocupadas, 159 mil eram sindicalizadas (10%), proporção menor que a média Brasil (14,4%). Enquanto o número de pessoas ocupadas e sindicalizadas apresentou uma tendência de diminuição desde 2012, o número de pessoas ocupadas que não estavam sindicalizadas apresentou tendência de aumento.