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Retenção de mercadorias afeta as empresas do PIM

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06/10/2016

Os auditores fiscais da Receita Federal no amazonas, que estão mobilizados em um movimento por melhores salários há 84 dias, aguardam a apresentação, no próximo dia 11, do relatório do projeto de lei com as reivindicações da categoria na Câmara Federal.

A leitura do documento é necessária para o governo federal poder cumprir com sua parte no acordo fechado com os auditores, que viabiliza o reajuste salarial de 21% e a manutenção na lei que regulamenta a profissão.

O acordo foi feito ainda em março deste ano e segue pendente ate os dias de hoje. O movimento é nacional, mas a mobilização tem sido tocada no amazonas por meio de fiscalizações mais intensas e demoradas que provocam o acúmulo de mercadorias nos portos de Manaus. Até ontem (5), 2,7 mil contêineres estavam paralisados nos portos de Manaus.

O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, afirmou ontem que empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) já estão tendo prejuízos nas suas linhas de produção por conta da mobilização dos auditores fiscais. Segundo ele, com base em reclamações vindas das próprias empresas, a principal queixa é a demora para a liberação de cargas que chegaram no aeroporto internacional Eduardo Gomes.

Justiça

Périco disse ainda que a entidade busca alternativas jurídicas para intervir na mobilização, mas tem encontrado dificuldade. “Não julgamos a mobilização da categoria porque estão cumprindo o que está na legislação, mas se já existem empresas reclamando, é porque estão tendo sua produção afetada”, avaliou.

O presidente dos Auditores Fiscais da Receita Federal no Estado do Amazonas (Sindifisco-AM), Jose Jefferson, sinalizou que depois de tanto tempo em espera, a categoria aguarda por algum avanço no próximo dia 11, quando o deputado federal Wellington Roberto (PR/PB) apresentará o relatório para o plenário. O documento foi enviado dia 26 de julho para a Câmara Federal, mas devido à morosidade e aos eventos políticos de grande repercussão, como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a cassação do mandado do deputado Eduardo Cunha, a apreciação foi adiada várias vezes.

No dia 12 de setembro, aconteceu o último adiamento, quando Wellington, para evitar um tumulto na casa pela presença de alguns servidores e auditores que poderiam pôr em cheque o andamento das discussões, marcou outra audiência para 4 de outubro. À época, sob pressão de auditores e outros servidores, Wellington afirmou que não iria ceder e buscaria um consenso para apresentar um relatório isento à casa.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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