10/03/2014
O deputado leu, na integra, um documento encaminhado pelo Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa), no qual é relatada a defasagem salarial dos servidores da instituição em relação aos demais funcionários públicos federais e as consequências dos baixos salários como, por exemplo, a alta rotatividade de pessoal. De acordo com o sindicato, a desistência entre os aprovados no último concurso foi, em média, de 40%.
“Esse cenário também é fruto da atual e defasada estrutura da Superintendência da Zona Franca de Manaus, que faz um cargo de nível superior da autarquia estar na 144ª posição da lista de remuneração de servidores públicos federais, com remuneração inferior a diversos cargos de nível médio do Governo Federal. A Suframa arrecadou, em 2013, aproximadamente R$ 512 milhões e executou em sua folha de pagamento, aproximadamente, R$ 100 milhões, ou seja, somente R$100 milhões são devolvidos para a manutenção da sua folha em detrimento da qualidade, da eficiência do serviço. O Governo Federal está retendo recursos que são recolhidos da nossa economia para fazer caixa, superávit primário e a Suframa em frangalhos com relação à carreira”, declarou.
Sobre o pedido de Audiência Pública na Assembleia, Chico Preto disse que é necessário discutir a situação dos servidores da Suframa, visto que é necessária uma estrutura firme para uma boa gestão do modelo ZFM.
“No momento em que a Zona Franca está prestes a completar 47 anos, quero deixar minha manifestação, primeiro de que as forças políticas do estado tenham maturidade de convergir esforços para a prorrogação por mais 50 anos, porém a discussão entorno do modelo não pode simplesmente parar aí; é preciso que as forças políticas também levantem as suas vozes para dizer ao Governo Federal que isto (baixos salários) está errado. Se a Zona Franca é a galinha dos ovos de ouro para a economia do Estado, não podemos dar ração de segunda, precisamos ter planos de cargos e salários digno”, defendeu.
Fonte: Assessoria de Comunicação Aleam