26/08/2019

Editorial publicado pelo Jornal do Commercio

As queimadas que assolam a Amazônia brasileira e causam comoção nacional e internacional entre povos e governantes, poderão também afingir a ZFM (Zona Franca de Manaus). Não como boicote que a comunidade internacional poderá fazer modelo, mas porque governantes e lideranças do Estado do Amazonas perderão um dos principais argumentos que sustenta a ZFM, o de que a instalação de sua indústria Manaus contribui para manutenção da floresta em pé.

O mundo "inteiro" esta sensível aos nonos que o desmatamento e as queimadas estão tomando na Amazônia. Agora já não mais "birra" de alemães e noruegueses que desejam se apropriar da Amazônia. Neste final de semana, a Cúpula do G7 deverá colocar o tema na pauta de sua reunião que começa neste sábado (24) em Biarritz, no sul da França. Não há nenhum pecado nessa preocupação do G7. Caso contrário, seria pecado um brasileiro que possui uma barraca, uma casa ou outro empreendimento no litoral, não ficar preocupado com o degelo acelerado no Ártico ou da Groelândia e dia, cujos efeitos catastrófico, inimagináveis e indesejáveis podem causar aumento do nível do mar e inviabilizar seu negócio ou destruir seta imóvel.

Mas não é só a Europa que está preocupada Chile, Colômbia e Canadá também tão sensíveis e emitindo alertas. O Chile propôs ajuda para combater incêndios e articular a Bolívia para fazer o mesmo. Como resposta emergencial, o governo brasileiro busca articular o exercito para atuar. Mas esbarra na falta de recurso. Enquanto isso, o fogo avança sobre e Amazônia e lideranças do agronegócio, já temem retaliação Internacional sobre os produtos brasileiros, caso o governo não deu uma solução condizente à causa, até por que, as queimadas são mais intensas no Mato Grasso e Rondônia área forte dessa atividade econômica.

No Amazonas, cujo território Sul também já faz parte das últimas fronteiras agrícolas brasileiras, as queimadas também são preocupantes. Desde ontem, após a movimentação internacional, o governo federal está em alerta, mas continua minimizando a questão e estatísticos que apontam aumento no desmatamento e as queimadas na Amazônia. O certo é que após o fogo, não haverá mais 98% da floresta um pé para defesa da Zona Franca de Manaus.