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Queda no preço da energia fez indústria recuperar margem

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14/03/2014

Os custos industriais cresceram em ritmo menor em 2013, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A redução das tarifas de energia elétrica nos custos de produção foi um dos fatores responsáveis pelo menor crescimento desse conjunto de gastos, desde 2011, segundo análise da entidade.

O Indicador de Custos Industriais aumentou 4,1% no ano passado, abaixo da elevação dos preços dos produtos. A diferença indica recuperação de parte da margem de lucro perdida pela indústria em 2011 e 2012.

Formado pelos custos de produção, de capital de giro e tributário, o indicador registrou altas de 6,4% e 6,5% em 2011 e 2012, respectivamente. A alta de 4,1% em 2013 ficou 1,9 ponto percentual abaixo da elevação de 6% nos preços industriais, melhorando, portanto, a margem de lucro, explicou a CNI.

O custo de produção - que inclui custos com energia, com pessoal e bens intermediários - cresceu 6% sobre 2012, o menor aumento dos últimos três anos. De acordo com a CNI, contribuiu para isso, sobretudo, a redução de 9,1% do custo com energia, especialmente de energia elétrica, que recuou 13,5%, embora, no último trimestre, tenha se elevado em 1,2%, revertendo a tendência de queda.

O aumento do custo de pessoal, de 7,5%, foi o menor desde 2010, enquanto o custo com bens intermediários, de 6,4%, ficou menor que em 2012, quando se elevou em 7,9%.

A CNI também destacou que as altas da taxa básica de juros, a Selic, contribuíram para o aumento de 0,4% no custo de capital de giro em 2013. Apesar das elevações no segundo semestre do ano passado, puxadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), na média de 2013 o custo com tributos caiu 0,6% na comparação com o ano anterior, na primeira queda desde 2009.

A pesquisa também reforça que a competitividade da indústria brasileira - sugerida pela diferença entre os custos internos e os preços, em reais, dos manufaturados importados e dos manufaturados nos Estados Unidos - evoluiu positivamente em 2013, mesmo com o impacto da desvalorização cambial menor do que em 2012. Segundo ela, os preços, em reais, dos manufaturados importados pelo Brasil cresceram 9,8%, contra 16,9% em 2012, e dos manufaturados vendidos no mercado norte-americano 10,8% (contra 19,2%).

Fonte: DCI

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