28/09/2015
O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre na margem pode até não repetir o tombo de quase 2% visto no segundo trimestre, mas o mercado financeiro está ajustando suas expectativas, já inicialmente pessimistas, a partir dos dados disponíveis e após a perda de grau de investimento da nota soberana pela Standard & Poor"s. Especialistas afastam a possibilidade de a queda do PIB entre julho e setembro, ante os três meses anteriores, superar 1%, o que não é pouco considerando a base de comparação já bastante deprimida. No segundo trimestre, o PIB caiu 1,9% na margem e 2,6% ante igual período de 2014.
A avaliação dos economistas é de que alguns dados consolidados de julho, pelo menos os de atividade, podem não ter sido tão ruins. O resultado do varejo ampliado de julho, por exemplo, subiu 0,6%. A questão é que alguns dados de agosto devem decepcionar, como sugerem os chamados indicadores antecedentes e coincidentes, como os de fluxo e produção de veículos, produção de papelão ondulado e de energia. Para setembro, o que se tem por ora são números fracos de confiança e queda na utilização da capacidade instalada da indústria.
Fonte: Diário do Amazonas