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Quase 60% dos engenheiros ocupam funções fora de sua área de atuação

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20/12/2013

Sete em cada dez profissionais de ciência, tecnologia e engenharias (CTEM) não ocupam postos de trabalhos típicos de suas áreas de formação. A constatação está em um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Por meio do Censo de 2010, a pesquisa verificou que 59% dos engenheiros, por exemplo, trabalham em setores não típicos, como mercado financeiro e ensino. Entre os formados em ciências, matemáticas e computação, o resultado é ainda mais surpreendente, com apenas 21% ocupando postos comuns à profissão.

Os autores do documento, os técnicos do Instituto Paulo Meyer e Aguinaldo Maciente, destacam que esta realidade “é natural, tendo-se em vista que a formação em carreiras como engenharia, matemática e física permite desempenhar atividades de gestão e tantas outras”. Eles ressaltam, no entanto, “que a tendência parece ser intensificada no Brasil pelo fato de seu mercado formal de trabalho ser pouco intensivo em funções típicas de CTEM”.

O mesmo estudo, publicado na 30ª edição do boletim Radar: tecnologia, produção e comércio exterior, ainda traça um panorama do mercado de trabalho e revela que os profissionais de CTEM apresentam, em geral, a maior taxa de ocupação entre indivíduos de nível superior, além de tenderem a estar empregados com maior frequência em postos formais (com carteira assinada) e aparecerem em proporção maior como empregadores (empreendedores).

Apresentado em Brasília, na última quarta-feira (18/12), na sede do Ipea, o boletim Radar traz outros dois textos. Um deles aborda a distribuição territorial dos profissionais de CTEM. Os resultados mostram que, entre 2000 e 2010, houve aumento na concentração espacial desses profissionais. Se em 2000 havia alguns locais, das regiões Norte, Nordeste, nas quais existia uma elevada proporção relativa de profissionais de CTEM, em 2010 a maior parte com formação especializada passou a se concentrar nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

As características da demanda por internet fixa no Brasil também foram o tema do terceiro e último artigo da publicação. A pesquisa buscou entender quais fatores podem influenciar o aumento da disponibilidade de internet banda larga nos municípios. E avaliou, ainda, o nível de concentração do mercado de oferta de banda larga fixa.

Fonte: Computer World

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