24/01/2014
O deputado Francisco Praciano (PT-AM) ressalta que a Zona Franca de Manaus gera empregos para o Amazonas e para toda a Região Norte. “A Zona Franca é o centro dinâmico da economia do Norte”, afirma. “O impacto positivo da Zona Franca é grande e se espraia por toda a região.”
Pelo texto atual da Constituição, os benefícios da Zona Franca, criada em 1967, terminam em 2023. A prorrogação até 2073 foi sugerida pelo governo e aprovada na comissão especial que analisou o tema. Ainda são necessários dois turnos de votação em Plenário.
Os benefícios fiscais previstos no texto incidem sobre os principais impostos e contribuições federais para os produtos fabricados na Zona Franca de Manaus. São eles: isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); redução de até 88% do Imposto de Importação sobre insumos da indústria; diminuição de 75% do Imposto de Renda; e isenção do PIS/Pasep e da Cofins nas operações internas da área.
Em outubro do ano passado, o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e acabou anunciando que seria melhor não votar a proposta naquele momento.
Lei da Informática
Segundo Chinaglia, não houve divergências sobre a Zona Franca de Manaus. O adiamento ocorreu porque o governo não apoiava o aumento do prazo de benefícios da Lei de Informática previsto em emenda à PEC.
Na ocasião, o relator da PEC na comissão especial, deputado Átila Lins (PSD-AM), aceitou o adiamento. “Concordamos com o adiamento para que se chegue a um texto enxuto para viabilizar a votação”, afirmou.
Parlamentares de estados como São Paulo e Rio de Janeiro querem prorrogar os benefícios relativos aos impostos do setor de informática aplicados a seus estados. Segundo eles, os estados do Sudeste serão prejudicados se não forem prorrogados os benefícios concedidos pela Lei da Informática, porque a de Manaus está garantida no texto da PEC.
Fonte: Portal Acrítica.com.br