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Prorrogação da Zona Franca de Manaus estimula novos investimentos do Japão

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12/01/2015

A prorrogação da ZFM (Zona Franca de Manaus) por mais 50 anos deve estimular as empresas japonesas a ampliarem os investimentos destinados aos projetos fabris a partir de 2015. Da mesma forma, as produções agroindustriais e de manufaturados devem receber maiores reforços nas produções.

A afirmação foi feita pelo cônsul geral do Japão em Manaus, Kazuo Yamazaki, durante a solenidade de assinatura de contrato referente a doação de um investimento à Prefeitura de Manaus no valor de US$ 71,28. O valor será destinado à instalação de um poço artesiano na comunidade Nova Canaã do Aruaú, localizada no quilômetro 41 da BR-174.

De acordo com o cônsul, a extensão das atividades do polo industrial transmite maior  confiabilidade às empresas instaladas no polo industrial. Yamazaki afirma que a partir deste ano será possível construir estratégias a serem implementadas a longo prazo e que tenham como foco a expansão no mercado nacional e também internacional, a partir dos países vizinhos. “A prorrogação possibilita aos empresários a verificaçãodos ramos investidos. Além das produções manufaturadas, a agroindústria tambémdeve ganhar novas projeções”, garante.

Segundo Yamazaki, apesar de as indústrias estrangeiras contarem com os incentivos fiscais, elas enfrentam barreiras que dificultam maior desenvolvimento do processo fabril e comercial. Dentre as problemáticas, o cônsul citou a deficiência nas questões de infraestrutura, de mão de obra qualificada e de logística. Para ele, a solução para essas barreiras está nas mãos dos governantes do país mas principalmente no reforço na questão “educação”. “Acabar com esses problemas não é fácil. É preciso que os governantes tenham consciência e decisões políticas para o melhor desempenho do país. Isso deve estar aliado à opinião pública”, afirmou.

 “A educação é impor-tante. É um investimento com resultados futuros. Fico feliz em ver que o governo do Amazonas priorizou a educação para esta gestão”, completou. O cônsul conta que a decisão de firmar parceria com o município partiu da análise sobre a importância do trabalho desenvolvido pela Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil da Prefeitura de Manaus. Até o final deste ano o consuladodeverá destinar recursos a mais um projeto a ser implementado pelo município. A meta, segundo ele, é investir em até três projetos anualmente.

“O governo japonês tem um projeto voltado a ajuda comunitária, daí a nossa iniciativa em contribuir com os amazonenses. A água é um elemento inevitável ao ser humano. A captação para essa doação é feita a partir dos impostos recolhidos peloJapão”, divulga.

O poço artesiano tem profundidade de 120 metros e atenderá a 400 famílias residentes na comunidade Nova Canaã. A manutenção estará sob a responsabilidade da Secretaria de Defesa Civil. A inauguração do poço deve acontecer em quatro meses.

O secretário executivo de Proteção e Defesa Civil, Mário Aníbal Gomes, conta que a partirde visitas feitas a algumas comunidades do interior houve a constatação de que a população sofre danos tanto no período da cheia dos rios quanto no período da vazante. Ele explica que a melhor forma encontrada pela secretaria para o suprimento de água aos municípios é com a perfuração de poços. “Precisamos atender para suprir a escassez de água. Verificamos que a quantidade de recursos logísticos seria maior em comparação a perfuração e manutenção de um poço, de onde se tem um abastecimento constante e com qualidade”, explica.

Para a líder da comunidade, Rosângela Barros, o poço vem em boa hora ao considerar que os moradores lutam por esse resultado há 15 anos. Ela conta que a comunidade conta com aproximadamente 100 crianças em idade escolar, público que muitas vezes precisa faltar aula para ajudar a carregar baldes de água. A coleta é feita no rio, próximo à comunidade. “Tenho certeza que a chegada desse poço resultará em melhor qualidade de vida à nossa comunidade. Será um estímulo a mais aos pequenos que não precisarão mais faltar aulas. Teremos diminuição, também, em casos de doença por ingestão de água imprópria ao consumo”, destacou.

Fonte: JCAM

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