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Projetos aprovados, mas não concretizados, mostram a ZFM que está só no 'papel'

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14/11/2016

Seis, em cada dez projetos de implantação de empresas no Polo Industrial de Manaus (PIM), aprovados pelo Conselho de Administração da Suframa (CAS), em 2013, não foram concretizados, segundo levantamento do DIÁRIO junto à base de dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O prazo de implantação é de até três anos e, para esses projetos, acaba em dezembro.

Com os projetos que foram ‘engavetados,’ pelo menos US$ 22 milhões deixaram de ser investidos por novas indústrias que implantariam em torno de 230 empregos no PIM.

A retração na economia durante esse período fez com que muitas empresas colocassem o pé no freio, afirma o presidente do Centro da Indústria do Amazonas, Wilson Périco. “Quando o investidor submete um projeto, ele faz isso baseado numa perspectiva de médio e longo prazos. Se acontece um impacto, como foi a retração da economia do País, principalmente no ano passado e esse ano, ninguém vai aportar recursos”, destaca Périco.

Das 72 proposições aprovadas nas cinco reuniões daquele ano, apenas 29 (40%) foram instaladas, algumas já estão produzindo e outras ainda em fase de implantação.

Na primeira reunião do ano, a 261ª do CAS, dos 13 projetos na pauta de implantação e aprovados pelo conselho, seis não foram implantadas até o momento, entre eles o projeto da Verde Bike para produzir bicicletas elétricas. O investimento fixo previsto era de US$ 270 mil com a geração de 39 empregos.

Outro projeto aguardado e que não se efetivou foi o do estaleiro Silva e Campos Ltda, para produção de balsas, com investimento fixo de US$ 361 mil e 31 postos de trabalho.

Já na 262ª reunião, a segunda de 2013, dos 12 projetos de implantação submetidos ao CAS, oito não foram implantados. A 263ª reunião do CAS foi a que apresentou o maior úmero de projetos de implantação industrial, com 27 propostas, mas apenas dez estão produzindo, entre elas a Novamed que soma investimentos totais de US$ 120 milhões, e a Daikin, com investimentos totais de US$ 12,8 milhões.

Somente a Semp Toshiba Informática, com projeto para a produção de tablets, não efetivou a implantação, segundo o perfil das empresas do PIM. O projeto previa investimentos de US$ 18,4 milhões.

Já a penúltima reunião de 2013, dos 17 projetos industriais de implantação apenas seis foram implantados e começaram a produzir. A Amazonjuta é um deles, com US$ 1,5 milhão em investimentos e geração de 300 empregos. Outro é o projeto da Futura Tecnologia Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos da Amazônia Ltda., para produção de câmera de televisão para uso em circuito fechado de TV, com investimentos totais de US$ US$ 499.156 e 25 empregos.

A última reunião do CAS de 2013 aprovou três projetos de implantação que somavam US$ 6,4 milhões e previam gerar 130 empregos. Apenas um conseguiu ser implantado, a 111616 Opco Manaus Indústria e Comércio Material Fotográfico, que já começou a produzir. A fabricante de conjunto para impressão fotográfica digital e papel para fotografia tem investimento fixo de US$ 3,1 milhões e mão de obra total de 46 empregos.

Para o presidente do Centro da Indústria do Amazonas, o resultado desses último três anos não significa que as empresas desistiram do PIM, mas que tiveram que repensar seus projetos por uma questão de mercado. “Estamos com grandes empresas que efetivaram sua instalação, como a Novamed e a 3M, além da BMW Motor que entrou esse ano, então essas empresas que apostaram no Brasil têm uma visão de longo prazo”, disse.

Fonte: Portal D24am.com

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