17/10/2019

Fonte: Jornal A Crítica

Presidente da Prodam quer ajuda dos deputados estaduais para a criação de uma Rede Estadual de Telecomunicações.

O diretor-presidente da empresa Processamento de Dados Amazonas S.A (Prodam), João Guilherme de Moraes Silva, pediu apoio dos deputados estaduais com a destinação de emendas impositivas para criação de uma Rede Estadual de Telecomunicações.
Essa é uma das iniciativas, que junto ao projeto Amazônia Conectada, visa levar internet banda larga às cidades do interior do Amazonas.

De acordo com o diretor-presidente da Prodam, a proposta é interligar todas as redes de telecomunicações, públicas e privadas, que chegam no datacenter da empresa. “A ideia é interliga-las para levar ao interior do estado do Amazonas não somente internet e também infraestrutura de comunicação, TV digital, EAD e telemedicina. Não se pode falar em indústria 4.0, governo digital ou qualquer iniciativa que precise de infraestrutura de telecomunicações antes de se montar. Se não for estabelecido essa estrutura não vamos chegar a nada de transformação ou governo digital na região. Precisamos dessa ajuda através de emendas”, explicou o doutorando em engenharia da computação e telecomunicação durante cessão de tempo no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), ontem.

A reportagem de A CRÍTICA, publicada no dia 13 de outubro, revelou que o programa Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS), orçado em R$ 593 milhões, prevê a interligação, por meio de cabos de fibra ótica, de municípios do Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima e Pará à rede mundial de computadores.

Elaborado por técnicos do Amapá que integram a equipe do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a iniciativa amplia o alcance previsto no programa Amazônia Conectada, executado pelo Exército Brasileiro. Criado pelo diretor-presidente da Prodam, em 2014, e executado pelo 4º Centro de Telemática de Área (4º CTA) do Exército Brasileiro, o Amazônia Conectada já tem cabos de fibra ótica instalados no leito do rio Negro, saindo de Manaus até Novo Airão com 127 quilômetros (km) de extensão, e no Rio Solimões ligando Manaus a Iranduba (8 km), Manacapuru (130 km), Coari (340 km) e Tefé (232 km).