09/08/2013
A produção industrial no Amazonas fechou o último mês do primeiro semestre no "vermelho". No período, a atividade recuou 2,2% quando comparada ao resultado obtido no mês de maio. Na comparação mês a mês, esta é a terceira queda consecutiva registrada no Estado, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com a retração no nível de produção, a produção industrial local registrou resultado abaixo da média nacional, que cresceu 1,9% no período, e amargou o terceiro pior desempenho entre as 14 regiões pesquisadas pelo instituto, ficando atrás de Goiás (-2,3%) e Paraná (-3%).
Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o recuo foi de 0,6%, porcentual que, de acordo co o disseminador de informações do IBGE no Amazonas, Adjalma Nogueira, finalizou uma eventual sensação de recuperação da atividade. "O resultado encerrou uma sequência de três desempenhos positivos consecutivos nesse tipo de comparação. Este mês, entre as onze atividades pesquisadas, por exemplo, cinco já apontaram para queda no ritmo de produção", argumentou.
Segmentos
Entre os setores que sofreram retratação em junho, o segmento de alimentos e bebidas caiu 26,4%, influenciado pela menor produção de concentrado para bebidas. Também recuaram as atividades das empresas de material eletrônico e comunicação (-21,3%), mas, por outro lado, a fabricação de condicionadores de ar split e fornos de micro-ondas avançaram 78,9%.
O economista e consultor empresarial, Martinho Azevedo, explicou que vários fatores podem justificar a retratação. Porém, ele destacou a alta do dólar como um dos principais entraves. "A valorização da moeda inibe as importações de insumos e afeta o planejamento de produção, pois o aquecimento da indústria está relacionado ao volume de importações. Somam-se a esse fato, ainda, os já conhecidos problemas de concessão de crédito e instabilidade da economia", analisou o especialista.
Acumulado de janeiro a junho
Em sentido inverso à retratação observada em junho, no acumulado do primeiro semestre, o Amazonas verificou expansão de 2,2% na atividade industrial quando comparada aos dados registrados entre janeiro e junho de 2012.
No período, das onze atividades pesquisadas pelo IBGE, sete registrara, aumento na produção, sendo a principal contribuição do setor de máquinas e equipamentos (33,7%), justificada pela maior fabricação de aparelhos de ar-condicionado e fornos de micro-ondas. O refino de petróleo e produção d álcool cresceu 27,9% e a fabricação de equipamentos de instrumentação aumentou 16,9%.
Fonte: Amazonas Em Tempo
Com a retração no nível de produção, a produção industrial local registrou resultado abaixo da média nacional, que cresceu 1,9% no período, e amargou o terceiro pior desempenho entre as 14 regiões pesquisadas pelo instituto, ficando atrás de Goiás (-2,3%) e Paraná (-3%).
Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o recuo foi de 0,6%, porcentual que, de acordo co o disseminador de informações do IBGE no Amazonas, Adjalma Nogueira, finalizou uma eventual sensação de recuperação da atividade. "O resultado encerrou uma sequência de três desempenhos positivos consecutivos nesse tipo de comparação. Este mês, entre as onze atividades pesquisadas, por exemplo, cinco já apontaram para queda no ritmo de produção", argumentou.
Segmentos
Entre os setores que sofreram retratação em junho, o segmento de alimentos e bebidas caiu 26,4%, influenciado pela menor produção de concentrado para bebidas. Também recuaram as atividades das empresas de material eletrônico e comunicação (-21,3%), mas, por outro lado, a fabricação de condicionadores de ar split e fornos de micro-ondas avançaram 78,9%.
O economista e consultor empresarial, Martinho Azevedo, explicou que vários fatores podem justificar a retratação. Porém, ele destacou a alta do dólar como um dos principais entraves. "A valorização da moeda inibe as importações de insumos e afeta o planejamento de produção, pois o aquecimento da indústria está relacionado ao volume de importações. Somam-se a esse fato, ainda, os já conhecidos problemas de concessão de crédito e instabilidade da economia", analisou o especialista.
Acumulado de janeiro a junho
Em sentido inverso à retratação observada em junho, no acumulado do primeiro semestre, o Amazonas verificou expansão de 2,2% na atividade industrial quando comparada aos dados registrados entre janeiro e junho de 2012.
No período, das onze atividades pesquisadas pelo IBGE, sete registrara, aumento na produção, sendo a principal contribuição do setor de máquinas e equipamentos (33,7%), justificada pela maior fabricação de aparelhos de ar-condicionado e fornos de micro-ondas. O refino de petróleo e produção d álcool cresceu 27,9% e a fabricação de equipamentos de instrumentação aumentou 16,9%.
Fonte: Amazonas Em Tempo
© 2023. CIEAM. Todos os direitos reservados.