08/08/2013
Os maiores aumentos foram registrados no Pará (5,9%), Rio Grande do Sul (3,9%), Bahia (3,1%), Santa Catarina (2,9%), São Paulo (2,9%) e Rio de Janeiro (2,3%). Região Nordeste (1,8%), Ceará (1,7%), Pernambuco (1,5%) e Espírito Santo (1,2%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas, mas que foram menos intensas do que a média nacional no mês de junho (1,9%).
A indústria do Paraná, com queda de 3,0%, mostrou o recuo mais acentuado, eliminando parte da expansão de 7,4% acumulada entre os meses de março e maio. Os demais resultados negativos foram observados em Goiás (queda de 2,3%), Amazonas (baixa de 2,2%) e Minas Gerais (diminuição de 0,8%).
Comparação anual
Na comparação com junho do ano passado, a produção da indústria nacional aumentou 3,1% e registrou expansão em nove dos 14 locais pesquisados.
Nessa comparação, as taxas positivas mais intensas foram observadas no Rio Grande do Sul (11,8%) e na Bahia (9,9%), impulsionados pelo comportamento positivo dos setores de máquinas e equipamentos (silos metálicos, fornos industriais não-elétricos, máquinas para colheita e aparelhos de ar-condicionado para uso central), refino de petróleo e produção de álcool (gasolina automotiva e óleo diesel) e veículos automotores (automóveis), no primeiro local, e de refino de petróleo e produção de álcool (óleo diesel, gasolina automotiva, álcool e querosenes de aviação), produtos químicos (resinas termoplásticas) e metalurgia básica (barras, perfis e vergalhões de cobre), no segundo.
Rio de Janeiro (5,2%), região Nordeste (4,5%), Paraná (4,4%), Pernambuco (3,6%), São Paulo (3,1%), Ceará (2,4%) e Goiás (2,4%) completaram o conjunto de locais que assinalaram taxas positivas nesse mês.
Pará (queda de 7,0%) e Espírito Santo (baixa de 6,0%) apontaram os resultados negativos mais intensos no índice mensal, pressionados pelos recuos em metalurgia básica (óxido de alumínio) na indústria paraense, e alimentos e bebidas (produtos embutidos ou de salamaria e bombons) e metalurgia básica (lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono), no setor industrial capixaba. As demais taxas negativas foram verificadas em Minas Gerais (1,4%), Amazonas (0,6%) e Santa Catarina (0,2%).
Fonte: Valor Econômico