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Produção industrial do Amazonas registra crescimento de 2,2%, segundo IBGE

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07/04/2015

A produção industrial do Amazonas registrou um crescimento de 2,2% na produção industrial, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa foi feita na passagem de janeiro e fevereiro em 14 locais. As maiores altas foram observadas no Pará (3,4%) e em Goiás (3,2%), segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional divulgados hoje (7).

No Brasil foi registrada uma queda de 0,9% no período. Outros Estados com crescimento na produção industrial foram Paraná (2,4%), Rio Grande do Sul (1,6%), Ceará (1,1%), São Paulo (0,3%) e Santa Catarina (0,2%). A queda nacional foi influenciada por recuos na produção em seis locais, entre eles, o Rio de Janeiro, que teve o pior desempenho (-7,1%).

De janeiro para fevereiro, também foram observadas quedas na Bahia (-6,4%), Pernambuco (-2,3%), Minas Gerais (-1,9%), Nordeste (-0,7%) e Espírito Santo (-0,4%).

Nos demais tipos de comparação, o IBGE analisa também o estado de Mato Grosso, além dos 14 locais. Na comparação de fevereiro deste ano com o mesmo período do ano passado, houve recuo em 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para a Bahia (-23,2%) e Amazonas (-18,9%). Entre os três locais com alta, a maior taxa ficou com o Espírito Santo (25,6%).

No acumulado do ano e no acumulado de 12 meses, houve queda na produção em 11 locais, ao mesmo tempo em que foi registrado crescimento em quatro locais.

Recuperação


Em fevereiro de 2015, a produção industrial do Amazonas ajustada sazonalmente mostrou expansão de 2,2% frente ao mês imediatamente anterior, recuperando, assim, a perda de 1,9% observada em janeiro último. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral, ao avançar 1,1% na passagem dos trimestres encerrados em janeiro e fevereiro, interrompeu o comportamento predominantemente negativo iniciado em outubro de 2014.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial do Amazonas recuou 18,9% no índice mensal de fevereiro de 2015, décima primeira taxa negativa seguida neste tipo de confronto e a mais intensa desde julho de 12 2012 (-24,3%). O índice acumulado nos dois primeiros meses do ano assinalou recuo de 15,5%, ritmo de queda mais intenso do que o observado no último trimestre do ano passado (-11,1%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 8,6% em fevereiro de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (9,5%) e assinalou a queda mais intensa desde dezembro de 2009 (-8,7%).

A produção industrial do Amazonas recuou 18,9% em fevereiro de 2015 frente a igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de taxas negativas, já que sete das dez atividades pesquisadas mostraram queda na produção. O setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-43,4%) exerceu a influência negativa mais relevante sobre o total da indústria, pressionado, sobretudo, pela menor produção de televisores.

Outros recuos importantes ocorreram nas atividades de outros equipamentos de transporte (-19,7%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-14,9%) e de produtos de metal (-9,7%), explicados, em grande parte, pela queda na fabricação de motocicletas e suas peças, na primeira; de gasolina automotiva, óleo diesel e óleos combustíveis, na segunda; de peças e acessórios de plástico para a indústria eletroeletrônica e pré-formas de garrafas plásticas, na terceira; e de aparelhos de barbear e rolhas, tampas ou cápsulas metálicas, na última.

Por outro lado, o principal impacto positivo veio do ramo de bebidas (4,0%), impulsionado, especialmente, pela maior fabricação de preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais. No indicador acumulado para o primeiro bimestre de 2015, a indústria do Amazonas recuou 15,5% frente a igual período do ano anterior, com a maior parte (7) das dez atividades pesquisadas mostrando queda na produção.

O setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-37,6%) exerceu a influência negativa mais relevante sobre o total da indústria, pressionado, sobretudo, pela menor produção de televisores. Outros recuos importantes ocorreram nas atividades de outros equipamentos de transporte (-18,1%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-11,5%) e de produtos de borracha e de material plástico (-16,8%), explicados, em grande parte, pela queda na fabricação de motocicletas e suas peças, na primeira; de gasolina 13 automotiva, óleos combustíveis e óleo diesel, na segunda; e de peças e acessórios de plástico para a indústria eletroeletrônica e pré-formas de garrafas plásticas, na última. Por outro lado, o principal impacto positivo veio do ramo de bebidas (14,6%), impulsionado, especialmente, pela maior fabricação de preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais.

Fonte: Portal D24am.com

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