01/08/2013
Na comparação de junho deste ano com o mesmo mês de 2012, a indústria cresceu 3,1%, terceira taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação.
Os índices do setor industrial para o fechamento do segundo trimestre de 2013 foram positivos tanto no confronto com igual período do ano anterior (4,3%), como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (1,1%) – série com ajuste sazonal.
No acumulado do semestre, a atividade industrial avançou 1,9% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar variação de 0,2% em junho de 2013, manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado (-2,6%) e assinalou o primeiro resultado positivo desde dezembro de 2011 (0,4%).
Indústria farmacêutica, máquinas e transporte puxam alta de junho
De acordo com o IBGE, 22 dos 27 ramos investigados registram crescimento em junho. A expansão no ritmo da atividade industrial em junho teve perfil generalizado de taxas positivas, com três das quatro categorias de uso e 22 dos 27 ramos pesquisados apontando avanço na produção.
Entre as atividades, as principais influências positivas foram assinaladas por farmacêutica (8,8%), máquinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%) e veículos automotores (2,0%). Vale destacar que esses setores apontaram taxas negativas em maio último: -2,2%, -4,8%, -4,1% e -2,2%, respectivamente.
Produção de carros puxa crescimento industrial no semestre
No índice acumulado para os seis primeiros meses de 2013, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 1,9%, com taxas positivas em três das quatro categorias de uso e 15 dos 27 ramos pesquisados. Segundo o IBGE, entre as atividades, a de veículos automotores (14,9%) permaneceu exercendo a maior influência positiva na formação da média da indústria. O motivo para tal crescimento pode ser explicado pela influência da baixa base de comparação, já que esse setor recuou 18% no índice acumulado do período janeiro-junho de 2012.
Outras contribuições positivas relevantes vieram dos setores de refino de petróleo e produção de álcool (8,7%), máquinas e equipamentos (4,7%), outros equipamentos de transporte (7,3%), borracha e plástico (5,7%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,1%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram observados em indústrias extrativas (-6,4%), edição, impressão e reprodução de gravações (-10,0%), metalurgia básica (-3,8%) e farmacêutica (-3,5%).
Fonte: DCI