11/02/2019
Notícia publicada pelo portal D24AM
Com um crescimento acumulado de 5,2%, em 2018, a indústria
amazonense teve o melhor desempenho dos últimos cinco anos, desde
2012, quando cresceu 6,1%. Os dados divulgados, desta sexta-feira (8), pelo
Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE) apontaram ainda que o
setor industrial apresentou aumento de 4%, na passagem de novembro
para dezembro de 2018.
Das dez atividades industriais pesquisadas mensalmente pelo IBGE, cinco
tiveram desempenho positivo, em 2018, com destaque para fabricação de
outros equipamentos de transporte (17,8%), fabricação de bebidas (14,2%),
fabricação de produtos de metal (8,7%) e Fabricação de informática e
eletrônicos (7,3%).
Por outro lado, outras cinco atividades puxaram o indicador para baixo:
Impressão, reprodução e gravações (-22%), fabricação de máquinas,
aparelho e materiais elétricos (-17,3%), fabricação de borracha e material
plástico (-16,2%), máquinas e equipamentos (-11,6%) e coque e produtos
derivados de petróleo (-4,6%).
O Estado do Pará com 9,6% liderou o crescimento da indústria no País
durante 2018. A segunda posição cou com o Rio Grande do Sul (5,5%) e
na terceira posição o Amazonas (5,2%). A média nacional da produção
industrial cou em 1,1% no ano.
Dezembro
Com alta de 4%, o Amazonas ocupou a terceira posição no ranking entre as
14 unidades da federação pesquisadas pelo IBGE.
No entanto, em comparação com dezembro de 2017, o setor apresentou
queda de 5%. Apesar dessas retrações, o setor industrial amazonense
fechou o ano de 2018 com saldo positivo de 5,2%.
De acordo com o IBGE, o desempenho de dezembro em relação ao mês
anterior, trouxe recuperação depois do fraco desempenho em novembro
(-3,5%). No entanto, na comparação com igual mês do ano anterior, a
queda de -5% reduziu o acumulado de crescimento que em novembro era
de 6,1%, fechando em dezembro com 5,2%.
Durante o mês, somente quatro das dez atividades econômicas tiveram desempenho positivo, com destaque para a indústria extrativa (14,8%) e coque de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (10,8%). Já com relação as atividades com desempenho negativo durante o mês, pode-se destacar: impressão e gravação (-81,1%), borracha e plástico (-38,7%), equipamentos de informática, eletrônicos e óticos (-23,1%), entre outros.