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Produção de motocicletas aumentou 20% no PIM

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09/06/2017

Reportagem publicada no Amazonas Em Tempo

Com incessante variação nos resultados, a produção de motocicletas e bicicletas do Polo Industrial de Manaus (PIM) cresceu 20,7% entre abril e maio deste ano, de acordo com dados apresentados nesta quinta-feira (8) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicleta, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

No entanto, quando se fala do acumulado entre janeiro e maio deste ano, houve uma queda de 2,5%. Os especialistas do setor acreditam que o problema para a falta de recuperação do setor ainda está nas baixas vendas de motos pela dificuldade para se conceder linhas de crédito.

O estudo da Abraciclo apontou que em abril deste ano foram produzidas 64.380 unidades, entre motocicletas e bicicletas, e, no mês seguinte, o número subiu com um total produzido de 77.730 unidades, resultando na alta de 20,7%. Se for comparado maio deste ano com maio do ano passado, houve uma queda de 15,8%.

A Abraciclo apresentou também o comparativo entre o acumulado de janeiro a maio deste ano, que apresentou um cenário diferente com retração. Foram produzidas 373.491 motocicletas nesse período deste ano, mas em igual temporada do ano passado foram fabricadas 382.970 unidades.

Baixa nas vendas

O economista Ailson Rezende disse que o problema desse setor não é na produção, e sim no consumo porque é um bem de alto valor e precisa de crédito para comprar parcelado. É raro quando alguém compra uma motocicleta à vista, e mais da metade da população ainda está endivida, então não tem como abrir linha de crédito para comprar sem capacidade de pagamento. “Não é que falte o crédito, faltam pessoas habilitadas ao crédito. A indústria não produz mais porque não tem consumo”, detalha.

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, disse que os últimos resultados de alta no faturamento do PIM não refletem o que acontece nos parques fabris. “Quando ocorre aumento nas vendas, não significa que está havendo produção. As vendas são de estoques formados meses atrás. Mas, na indústria propriamente dita, ociosidade e o desemprego permanecem dentro das fábricas”, salienta.

A Fieam atribuiu o aumento nas vendas à liberação dos valores das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). “De qualquer forma, a liberação desse benefício fez com que alguém comprasse alguma coisa”, conclui Azevedo.

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