05/03/2015
Contrariando a alta registrada na produção industrial nacional no mês de janeiro, que cresceu 2%, em relação a dezembro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados ontem (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o país registrou recuo na produção de itens das linhas branca (-0,5%) e marrom, que inclui TVs, DVDs e aparelhos de som (-30,4%) na mesma comparação. O setor de linha marrom concentra no PIM (Polo Industrial de Manaus) quase a totalidades das empresas instaladas no país.
Ambas as retrações, somadas também às perdas registradas nos setores de eletrodomésticos (-15,8%), automóveis (-13,9%) e móveis (-4,6), foram responsáveis pela queda de 13,9% na produção de bens duráveis no primeiro mês do ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
Grande parte dessa perda foi causada pela queda no consumo desses bens que, por terem um valor mais elevado, dependem de crédito, que está mais difícil de obter. Diante deste cenário, aliado aos ajustes econômicos promovido pelo Governo e outros fatores, o presidente do Sinaees (Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus), Celso Piacentini, prevê um 2015 com redução na produção e venda desses itens.
“Este ano vai ser pior que 2014, por diversos motivos. Estamos tendo aumento de impostos, aumento de custos básicos, aumento da taxa de juros básico. A consequência de tudo isso é um aperto no crédito e qualquer aperto no crédito influencia diretamente nas vendas”, explicou.
Em 2014 o setor eletroeletrônico se manteve como o segmento líder em faturamento no PIM, aumentando sua arrecadação em relação a 2013. Os eletroeletrônicos fecharam o ano passado com faturamento de R$ 28,5 bi (US$ 12,1 bi) arrecadados – 32,65% do faturamento total do PIM em reais – contra R$ 27,8 bi no ano anterior.
Brasil
A produção industrial brasileira cresceu 2% em janeiro deste ano na comparação com dezembro de 2014. O avanço interrompeu a sequência de dois meses consecutivos de queda no resultado: -3,2% em dezembro e -1,1% em novembro, na série livre de influência sazonal.
Os dados da Pesquisa Industrial Mensal foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, apesar da recuperação em janeiro, a taxa acumulada nos últimos 12 meses (indicador anualizado) continua negativa (-3,5%), mantendo a trajetória de queda iniciada em março de 2014 (-2%) e assinalou o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-4,8%).
A queda acumulada de novembro a dezembro de 2014 ficou em 4,3% e ainda encontra-se 8,9% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013. Na série sem ajuste sazonal, na comparação com janeiro do ano passado, a produção industrial apontou redução de 5,2% em janeiro de 2015, a 11ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.
Fonte: JCAM
Ambas as retrações, somadas também às perdas registradas nos setores de eletrodomésticos (-15,8%), automóveis (-13,9%) e móveis (-4,6), foram responsáveis pela queda de 13,9% na produção de bens duráveis no primeiro mês do ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
Grande parte dessa perda foi causada pela queda no consumo desses bens que, por terem um valor mais elevado, dependem de crédito, que está mais difícil de obter. Diante deste cenário, aliado aos ajustes econômicos promovido pelo Governo e outros fatores, o presidente do Sinaees (Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus), Celso Piacentini, prevê um 2015 com redução na produção e venda desses itens.
“Este ano vai ser pior que 2014, por diversos motivos. Estamos tendo aumento de impostos, aumento de custos básicos, aumento da taxa de juros básico. A consequência de tudo isso é um aperto no crédito e qualquer aperto no crédito influencia diretamente nas vendas”, explicou.
Em 2014 o setor eletroeletrônico se manteve como o segmento líder em faturamento no PIM, aumentando sua arrecadação em relação a 2013. Os eletroeletrônicos fecharam o ano passado com faturamento de R$ 28,5 bi (US$ 12,1 bi) arrecadados – 32,65% do faturamento total do PIM em reais – contra R$ 27,8 bi no ano anterior.
Brasil
A produção industrial brasileira cresceu 2% em janeiro deste ano na comparação com dezembro de 2014. O avanço interrompeu a sequência de dois meses consecutivos de queda no resultado: -3,2% em dezembro e -1,1% em novembro, na série livre de influência sazonal.
Os dados da Pesquisa Industrial Mensal foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, apesar da recuperação em janeiro, a taxa acumulada nos últimos 12 meses (indicador anualizado) continua negativa (-3,5%), mantendo a trajetória de queda iniciada em março de 2014 (-2%) e assinalou o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-4,8%).
A queda acumulada de novembro a dezembro de 2014 ficou em 4,3% e ainda encontra-se 8,9% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013. Na série sem ajuste sazonal, na comparação com janeiro do ano passado, a produção industrial apontou redução de 5,2% em janeiro de 2015, a 11ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.
Fonte: JCAM
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