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Produção de bicicleta terá destaque no PIM em 2014

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13/12/2013

Ao contrário da produção de motocicletas do Polo Industrial de Manaus (PIM), que em 2014 não deve registrar crescimento, as linhas para fabricação de bicicletas no parque fabril estarão aceleradas no próximo ano.

A expectativa é de que 1,3 milhão de bicicletas sejam produzidas em Manaus, um crescimento de 30% sobre um total de 1 milhão de unidades fabricadas neste ano, segundo estimativa da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

De acordo com o membro da diretoria da Abraciclo e presidente da Caloi, Eduardo Musa, entre os fatores que deverão impulsionar a fabricação das “magrelas” no parque fabril está o interesse do consumidor por modelos mais sofisticados e de melhor performance esportiva.

“A demanda por bicicletas mais “completas” está intensa e vai se estender para o próximo ano. Por conta disso, as empresas estão se preparando para atender o mercado”, disse o executivo ao pontuar que as bicicletas mais “simples” também terão “peso” nos resultados a serem alcançados em 2014.  

Outro fator que favorecerá o incremento na produção das bikes é o novo Processo Produtivo Básico (PPB) de bicicletas que, segundo Eduardo, é aguardado para o início de 2014. Para ele, as novas regras vão resolver, entre outras questões, a regulamentação para fabricação da bicicleta elétrica, produto amplamente divulgado pelo setor que ainda não “decolou”.

Para ele, da forma como está configurado o PPB, não é possível saber se as bicicletas elétricas são motocicletas pelo fato de possuírem o motor ou continuam sendo bikes. “Parece um pequeno detalhe, mas muda todo o planejamento”, ressaltou o dirigente.

Conforme o membro da Abraciclo explicou, caso sejam consideradas ciclomotores, as “magrelas” precisarão de emplacamento, equipamento de segurança para serem conduzidas e uma série de componentes específicos.
 
“Fabricantes como a Caloi, por exemplo, não investiram significativamente neste produto até o momento porque ainda não há critérios de produção do item estabelecido. Sem as especificações adequadas, é perigoso aplicar recursos e corremos o risco de investir em tecnologia errada”, apontou.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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