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Produção de ar-condicionado no Polo Industrial de Manaus cresce 13%

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28/09/2020

Fonte:EM TEMPO

O mês de setembro tem marcado o Amazonas por altas temperaturas. A capital amazonense tem estimativa de temperaturas entre 23ºC e 36ºC até o dia 7 de outubro, segundo projeções do Clima Tempo. Este verão amazônico fez com que muitos manauaras investissem na compra de aparelhos que oferecessem a climatização de ambientes, como o ar-condicionado. A produção de aparelhos modelo Split no Polo Industrial de Manaus (PIM), durante o primeiro semestre deste ano, alcançou a marca de 2,1 milhões de unidades, uma alta de 13% a mais do que o mesmo período de 2019, quando registrou 1,9 milhão de unidades, conforme dados de indicadores da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

Ainda de acordo com a associação, a produção de ar-condicionado modelo de janela também teve crescimento de 31% até julho deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado, alcançando a marca de 217, 5 mil unidades em 2020, enquanto que em 2019 foram registradas 166, 5 mil unidades.

Venda de ar-condicionado cresce 18%

De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes dos Lojistas de Manaus (CDL- Manaus), Ralph Assayag, as vendas de ar-condicionado em Manaus cresceram 18% e de ventiladores 10%.

"A procura foi grande e ainda está sendo. Primeiro em relação a trocar seus equipamentos mais velhos por equipamentos mais novos, que gastem menos energia, porque a conta subiu bastante, então todo mundo tem que trocar, pois o gasto de energia é muito grande, todos estão trocando pelo tipo A [mais econômico]", destaca Assayag.

Ventiladores também se destacam

A previsão é que até o final de 2020 esses números continuem em crescendo, já que o calor também se intensificará. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as máximas podem variar entre 35º e 38º durante as próximas semanas, em Manaus. Em paralelo, as vendas de ventiladores também têm crescido. Segundo a TV Lar, este produto teve um crescimento de 40% a 60% e o modelo mais procurado é o de coluna. A loja também teve uma alta procura por Splits, com crescimento de até 80%.

"As grandes empresas têm trocado seus ares-condicionados por aparelhos que gastem menos energia e tenham maior performance, principalmente com a troca do compressor. O problema é até de montadores, temos hoje uma dificuldade de montadores desses ares-condicionados, porque a saída é muito maior de Split, que tem uma performance melhor e uma manutenção menor, do que o modelo antigo chamado de 'gaveta'", explica Ralph.

Dados da Eletros mostram ainda que a importação de Splits durante o primeiro semestre deste ano foi de apenas 2%, com 34 mil unidades. Apesar dos números positivos, em maio deste ano o segmento teve a menor produção do ano: 62% a menos do que em 2019.

Maior economia

Uma das empresas que buscam investir na inovação de seus produtos é a Samsung. Em seu novo portfólio de ar-condicionado para o mercado brasileiro, apresentam como principal novidade a expansão da tecnologia WindFree, que elimina o vento direto, trazendo mais conforto para o dia a dia do usuário, e agora para todos os modelos de toda a linha de 2020.

“A busca pelo conforto em casa tem aumentado cada vez mais. O mercado está se adaptando a esse novo momento, mas já traça perspectivas bastante positivas para o segundo semestre, sobretudo pela chegada do verão. É um novo momento para o setor [...]. As novas tecnologias Wind Free e Digital Inverter têm chamado muito a atenção dos consumidores, justamente por oferecer maior conforto e eficiência energética", afirma Jean Brandão, gerente sênior de ar-condicionado da Samsung Brasil.

O comércio em geral também tem comemorado o aumento de vendas desde a reabertura pós-quarentena, de acordo com Aderson Frota, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomercio-AM). "De fato houve crescimento das vendas do comércio. Não temos como quantificar, porém alguns segmentos falam em recuperação das vendas por pandemia variando entre 25 e 37%", afirma.

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