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Produção da indústria cai em 9 de 14 regiões em maio, aponta IBGE

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05/07/2013

A produção industrial registrou, em maio, queda em nove de 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com abril, feitos os ajustes sazonais. Na média das 14 regiões, a produção caiu 2% no período, conforme informou o órgão na segunda-feira.

Em termos regionais, os recuos mais acentuados ocorreram em São Paulo, com 3,7%, e Santa Catarina, que caiu 2,5%, seguidos pelas baixas do Ceará (1,9%), Rio de Janeiro (0,8%), Região Nordeste (0,6%), Pará (0,4%), Espírito Santo (0,3%), Amazonas (0,2%) e Bahia (0,1%).

Na outra ponta, Goiás mostrou a maior alta na produção, com aumento de 3,2%, seguido de Minas Gerais (1,1%), Paraná (0,9%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Pernambuco (0,6%).

Na comparação com maio do ano passado, o setor industrial nacional avançou 1,4% no mesmo mês de 2013, com nove dos 14 locais pesquisados apontando expansão na produção. O IBGE observa que maio de 2013 teve um dia útil a menos (21) que igual mês do ano anterior.

No período, as taxas positivas mais intensas foram observadas no Amazonas (6,6%) e Bahia (5,5%), impulsionados em grande parte pelo comportamento positivo dos setores de refino de petróleo e produção de álcool (gasolina automotiva), máquinas e equipamentos (fornos de micro-ondas e aparelhos de ar-condicionado) e alimentos e bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas), no primeiro Estado, e produtos químicos (resinas termoplásticas), metalurgia básica (barras, perfis e vergalhões de cobre), refino de petróleo e produção de álcool (óleo diesel, gasolina automotiva, álcool e querosenes de aviação) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no segundo.

Paraná (4,7%), Pernambuco (4,4%), Rio Grande do Sul (4,3%), Rio de Janeiro (3,0%), Região Nordeste (2,2%), São Paulo (1,3%) e Minas Gerais (1,0%) completaram o conjunto de locais que assinalaram taxas positivas naquele mês na comparação com mesmo período do ano passado.

Por outro lado, Pará, que registrou recuo de 19,6%, apontou o resultado negativo mais intenso no índice mensal de maio na comparação anual, pressionado, em grande parte, pelos recuos verificados em indústrias extrativas (minérios de ferro) e metalurgia básica (óxido de alumínio). As demais taxas negativas foram verificadas no Espírito Santo (5,6%), Santa Catarina (2,7%), Ceará (0,6%) e Goiás (0,4%).

Acumulado do ano

No acumulado no ano, a expansão observada na produção nacional alcançou sete dos 14 locais pesquisados, com sete avanços acima da média nacional, de 1,7%: Rio de Janeiro (5,4%), Bahia (5,0%), Rio Grande do Sul (3,3%), São Paulo (2,8%), Amazonas (2,4%), Ceará (2,2%) e Goiás (2,1%). Pernambuco (0,0%) ficou estável no índice acumulado dos cinco primeiros meses de 2013.

Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados ao aumento na fabricação de bens de capital e de bens de consumo duráveis, além da maior produção vinda dos setores de refino de petróleo e produção de álcool, produtos têxteis, calçados e artigos de couro e alimentos. Por outro lado, Pará, com queda de 11,0%, e Espírito Santo, que assinalou recuo de 10,0%, registraram as perdas mais acentuadas, refletindo especialmente a menor produção de indústrias extrativas e metalurgia básica, no primeiro local, e de metalurgia básica e alimentos e bebidas, no segundo. Também com resultados negativos figuraram: Minas Gerais (0,6%), Santa Catarina (0,5%) e Paraná (0,1%).

Acumulado em 12 meses

A taxa nos últimos 12 meses, ao recuar 0,5% em maio de 2013, mostrou redução no ritmo de queda frente às marcas registradas em março, que teve queda de 2,0%, e abril, com baixa de 1,0%. Em termos regionais, oito dos 14 locais pesquisados também apontaram taxas negativas em maio desse ano, mas nove assinalaram maior dinamismo frente ao índice de abril último, com destaque para Amazonas, que passou de queda de 5,4% para baixa de 3,7%, Espírito Santo (de recuo de 8,9% para diminuição de 8,2%), São Paulo (de taxa negativa de 1,1% para recuo de 0,4%) e Rio de Janeiro (de queda de 0,6% para subida de 0,1%).

Fonte: Valor Econômico

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