07/12/2015
Para o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, o interessante nesse período é a harmonização do país e a volta da segurança dos investidores e da população. "O momento complicado esperamos que passe logo e que se restabeleça a credibilidade da nação. Quando a crise se agrava quem sofre é o cidadão", disse Azevedo.
Segundo ele, o mercado brasileiro ainda é forte e atrativo para investidores. "Vamos estar com quem vier, pois queremos que a economia se restabeleça", disse.
Para a superintendente da Zona Franca de Manaus, Rebecca Garcia, não há como prever o que virá no futuro com ou sem impeachment. Segundo ela, quando foi divulgado o pedido de impeachment, haviam segmentos que acreditavam na queda da bolsa, porém essa expectativa não ocorreu.
A superintendente contou que ainda é cedo para saber como o mercado internacional irá reagir ao processo de impeachment.
Insegurança
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Ralph Assayag, o cenário é de insegurança política. Segundo ele, a reação do comércio para o impeachment irá depender do quanto o processo vai perdurar.
De acordo com Assayag, se o impeachment for de imediato os efeitos poderão ser positivos para o comercio. Porém, se o processo se "arrastar", os resultados serão catastróficos para os empresários do setor, que segundo ele, passaram o ano de 2015 se defendendo de leis que classifica como "malucas". "O dólar já estourou. Se demorar mais ainda terá efeitos também na Zona Franca.de Manaus (ZFM). As pessoas estão preocupadas com o que comprar e se devem comprar. Desta forma, os empresários estão quase virando vendedores, pois estão buscando se defender", afirmou o empresário.
Ele ressaltou ainda que o Brasil está cansado de corrupção e, independentemente de quem entre no governo, a segurança política deve ser preservada, pois vai dar tranquilidade para atrair investimentos e preservar a economia.
Fonte: Amazonas Em Tempo