22/05/2014
Na opinião de Ângela Portela, as Áreas de Livre Comércio são complementares à Zona Franca de Manaus; fazem parte de um mesmo modelo, de um mesmo processo de desenvolvimento. “Por isso mesmo, essas áreas alcançam grande importância para nós da Região Norte. Ao serem regulamentadas, em 2008, no Governo do presidente Lula, as ALCS foram discutidas e aprovadas no Congresso Nacional e corrigiu uma injustiça de quase 20 anos, pois as áreas haviam sido criadas ainda no Governo Collor (anos de 1990), mas nunca efetivamente implementadas”, explicou a senadora do Estado de Roraima.
Ao defender a prorrogação das Áreas de Livre Comércio, Ângela Portela explicou que, como se trata de legislação infraconstitucional, não se cogita a tramitação conjunta com a PEC103, que prorroga a Zona Franca de Manaus. “É imprescindível, porém, não apenas por uma questão de isonomia, mas também para uma correta integração econômica, que essa prorrogação se dê por prazo semelhante (50 anos).
Na tentativa de apagar o “fogo amigo” da bancada da Região Norte, que pode atrapalhar a votação em segundo turno da PEC da ZFM na Câmara dos Deputados, o líder do Governo no Senador e coordenador da bancada do Amazonas, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), fez uma aparte ao discurso de Ângela Portela e disse que a bancada do Amazonas não tem nada contra as Áreas de Livre Comércio e apoia a prorrogação. “Estamos defendendo uma discussão com o Governo Federal para que o prazo de prorrogação seja igual ou o mais próximo possível daquilo pelo qual estamos lutando em torno de um projeto que é industrial, não é comercial, como é o caso da Zona Franca de Manaus”, declarou Braga. Uma das propostas é aumentar de 10 anos para 25 anos o prazo de prorrogação, período original da criação das ALCs da Região Norte.
Fonte: Portal Acrítica.com.br