30/03/2017
O presidente do Cieam, Wilson Périco, em artigo publicado na coluna Follow Up desta quarta-feira, 29, no ATUAL, afirma que “criar mais imposto, neste momento de agonia pela sobrevivência, sejam quais forem os argumentos, é dar um tiro no pé, e com pé destruído ninguém caminha”. Ele se referia, principalmente, ao projeto de lei do governo do Estado que aumenta em dois pontos percentuais a alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O projeto foi aprovado no início da tarde desta quarta-feira, 29, na Assembleia Legislativa.
Depois de analisar os números da economia do Amazonas e a contribuição da indústria com o pagamento de taxas para a formação de fundos de investimentos, como o da UEA e o de Desenvolvimento do Interior do Estado, Périco afirma que “temos uma jornada de superação a cumprir” e que na crise surge “a oportunidade singular de construir novos tempos de prosperidade se estivermos unidos e saudáveis. Fragilizados, pereceremos”.
Os dois pontos percentuais de aumento da alíquota de ICMS será usado, de acordo com o projeto de lei do governo, para a formação do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza, criado pelo mesmo projeto que elevou o imposto. Para Wilson Périco, não haveria necessidade de penalizar a sociedade com o aumento da carga tributária para a formação de um novo fundo.
“Os fundos existentes, cuja gestão precisa, decididamente, ser compartilhada são suficientes para atender às demandas sociais. Afinal, é coerente incluir empresários na gestão destes fundos. Todos precisam ser especialistas em construir resultados para sobreviver. Entendemos a necessidade emergencial de usar fundos de fomento para custeio, mas isso tem que ser exceção e não regra”, disse. O governo tem usado dinheiro dos fundos para custeio.
Confira no link abaixo o artigo do presidente:
http://www.cieam.com.br/?n=5216
Fonte: Amazonas Atual