06/08/2018
Notícia publicada pelo Jornal Acrítica
Um estudo desenvolvido pelo Impact Hub Manaus e Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia) estima que pelo menos R$ 500 milhões poderiam ser aplicados em programas de desenvolvimentos sustentável, novos negócios e em Pesquisa e Desenvolvimento(P&D). O montante se refere ao valor devido por empresas que fizeram investimentos em desacordo com a Lei de Informática.
As informações mais detalhadas dos valores podem ser encontradas na publicação "Caminhos para o desenvolvimento sustentável na Amazônia".
Realizada por iniciativa da Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), com recursos da USAID e CIAT, a publicação analisa por completo a dinâmica do investimento obrigatório em projetos de P&D por companhias do setor de informática no Polo Industrial de Manaus (PIM).
"Realizamos o estudo para entender como funciona a dinâmica dos investimentos em P&D, o que motiva ou não os investimentos locais e quais são os caminhos para utilização desses recursos. O estudo não busca explicitar algo novo, mas sim montar um quebra-cabeça das partes e, de uma forma simples, tornar o conteúdo entendível para todos os públicos, desmistificando o acesso e oportunizando os caminhos de investimento, especialmente em negócios sustentáveis que priorizem o desenvolvimento local", explica Juliana Teles, cofundadora do Impact Hub Manaus.
O estudo indica que, embora a Lei de Informática estabeleça critérios para o investimento em P&D na região, esses critérios são restritivos, o que torna o investimento -- uma mera obrigação fiscal e não incentiva as empresas a investirem em projetos inovadores ou socioambientais.