17/10/2013
A mudança ampliará o funcionamento das movimentações de cargas nos armazéns e pátios, entrega de mercadorias desembaraçadas pela Receita Federal Brasileira e do recebimento de cargas para exportação.
O porto alfandegado, que faz parte do Grupo Chibatão, também passa a operar ininterruptamente na entrega e no recebimento de cargas de cabotagem (de outros portos brasileiros para Manaus), mercadorias de internação para empresas já habilitadas, cargas em trânsito aduaneiro e contêineres vazios.
Entretanto o despacho aduaneiro de mercadorias importadas para exportação, para importação, sujeitas à internação e para trânsito aduaneiro passa a ser realizado em horário diferenciado, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e de 13h às 17h conforme determina a portaria do órgão federal.
O Amazonas passa a ser um dos últimos estados beneficiados com a ampliação do horário. Com a medida, os setores produtivos da economia da Região Norte superam um de seus principais gargalos logísticos, resultando em maior celeridade nos processos para liberação de carga.
Segundo a assessoria do terminal portuário, no Porto Chibatão passam cerca de 70% dos produtos, insumos e manufaturados que têm como destino ou origem o Estado do Amazonas, e principalmente o Polo Industrial de Manaus (PIM).
Para o gestor do terminal, Jhony Fidelis, a previsão é que o volume total de cargas que mensalmente passa pelo porto – 25 mil TEUs em média – seja ampliada a médio e longo prazo.
“O planejamento do porto e dos armadores indica que a maior parte dos produtos previstos até o final do ano já estão definidos, principalmente porque estamos no auge da produção do PIM para o Natal. Salvo pequenas variações, provavelmente, não teremos neste primeiro momento acréscimo significativo no volume de cargas”, avalia Fidelis, ao acrescentar que para o primeiro semestre de 2014 o cenário será outro.
Contratações
Entre os reflexos imediatos, o Porto Chibatão abriu a temporada de contratações e prevê até o final do ano aumento de 14% no número de colaboradores apenas para atender as operações nos novos turnos de trabalho.
“Já temos a estrutura e tecnologia, que antes ficavam ociosas, mas precisamos reforçar nossos quadros principalmente de operadores de máquinas especiais, RTGs e de tratores portuários”, explica o gestor.
A flexibilidade de horários na movimentação de cargas entre navios, pátios e empresas permitirá ainda mudanças e a ampliação das linhas de produção no PIM e também reduzirá drasticamente a concentração de caminhões em horários de pico na rota entre o terminal e os clientes.
Fonte: Portal Acrítica.com.br