06/01/2016
O objetivo, segundo projeto da deputada Alessandra Campeio (PCdoB), é formar bases políticas e legais para a defesa e promoção do desenvolvimento da infraestrutura petroquímica do Amazonas.
Segundo relatórios da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o Amazonas apresenta viabilidade econômica e financeira para a produção em larga escala de compostos químicos como o metanol, ureia, amônia e bens da cadeia produtiva do estireno (usada na produção de plásticos e isopor), mas essa viabilidade ainda esbarra na logística e na infraestrutura. A produção de derivados de petróleo em larga escala se fundamenta na disponibilidade de petróleo e gás no Estado.
Atribuições
De acordo com a Resolução n° 600/2015, que criou a FPDI-Petro, "compete à l"rente Parlamentar propor, analisar, estimular, desenvolver estudos e viabilizar iniciativas, a partir dos Poderes Legislativo e Executivo e da sociedade civil como um todo, visando a modernização, o aperfeiçoamento, e a manutenção da infraestrutura petroquímica do Estado.
Com isso, a Frente passará a também fiscalizar os investimentos do Estado no setor. Ainda de acordo com a Resolução, a I rente também deverá fiscalizar se o desenvolvimento da indústria petroquímica no Estado está prejudicando o meio ambiente.
A Resolução foi publicada no Diário Oficial da Assembleia legislativa do Amazonas (Aleam) no último dia 29 de dezembro e os integrantes desse novo bloco parlamentar serão definidos em fevereiro, quando recomeçam as atividades em plenário da Assembleia Legislativa.
Saiba mais
Iniciativas
Não é a primeira vez que se toma iniciativas com a intenção de desenvolver um polo petroquímico no Estado. A ideia ganhou força com a inauguração do gasoduto Coari-Manaus, que disponibilizou na capital o gás natural explorado pela Petrobras no interior do Estado. No entanto, o projeto não saiu do papel por diversas razões e o gás natural continua sendo usado apenas como combustível em usinas térmicas, com pouco aproveitamento industrial.
Fonte: Jornal A Crítica