08/08/2013
O assunto foi tratado ontem durante o Encontro da Indústria Naval, realizado na Federação da Indústria do Amazonas (Fieam), que esclareceu para a plateia de empresários as opções de financiamentos oferecidas pelo banco para micro, pequenas, médias e grandes empresas do setor.
Hoje, o BNDES trabalha com três formas de financiamentos: operações diretas com o banco para valores acima de R$ 10 milhões; operações indiretas com instituições financeiras parceiras; e operações mistas. Mas o Fundo da Marinha Mercante é considerado a melhor opção de fomento ao setor naval no Brasil.
“Aqui no Amazonas, 90% das empresas trabalham com recursos próprios. Por isso, estamos mostrando as opções do banco”, disse o gerente do Departamento Transporte e Logística do BNDES, Nelson Tucci.
Para aprovar crédito, os bancos exigem certidões tributos federais e estaduais, licenças ambientais, comprovação de adimplência e projeto de viabilidade econômica. O BNDES oferece prazos de financiamentos de cinco a 20 anos, além de juros de 3,5 % 9,5% dependendo do setor.
“Achei que o polo naval daqui estava numa fase mais adiantada, mas está parado. É preciso licença ambiental, terreno para viabilizarmos os recursos”, informou.
O Banco da Amazônia e a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) também tem linhas de crédito para a construção naval.
Sindnaval
O Governo do Estado discute há anos a implantação de um polo naval em Manaus para centralizar as empresas que já produzem embarcações aqui e atrair novos investimentos. A área do polo está localizada na margem esquerda do rio Amazonas, no bairro Puraquequara. No entanto, para começar as obras, o MPF exige que o governo faça consultas prévias com as comunidades tradicionais que vivem nessa área. O assunto está em discussão.
Fonte: Portal Acrítica.com.br