07/10/2013
Para o presidente do Sindmetal, Valdemir Santana, as demissões em julho não são frequentes. Segundo ele, o motivo dos desligamentos é a alternância entre funcionários. “Na maioria dos casos é a tal história da rotatividade, comum nas empresas. Alguns trabalhadores são despedidos por faltas e outros são contratados. É a lei do mercado: uns vão, outros vêm”, disse.
Um ponto que chama a atenção no comparativo entre os seis primeiros meses deste ano em relação ao ano anterior é a redução das demissões masculinas nas indústrias da cidade. Contrário a isso, o número de mulheres demitidas subiu 13,8%.
Wilson Périco, presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), ressalta que esse número é proporcional ao número de admissões de mão-de -obra feminina. "Não vejo essas demissões como algo negativo. Há um crescimento na qualificação da mão-de-obra feminina. Então, se há maior número de contratações femininas, é normal que esse número [de demissão] seja superior ao dos homens", destacou.
Conforme o presidente do Cieam, a expectativa era que a economia do Amazonas crescesse 5%, neste ano, tanto na oferta de emprego quanto no faturamento do polo industrial, mas para a atual conjuntura do mercado, que indica 2,25% desse valor, fica difícil alcançar a meta, segundo Périco. "É um cenário que fica aquém das nossa vontade e expectativa e não vemos nada hoje que o mude", disse Périco.
Faturamento
Conforme dados dos Indicadores de Desempenho do PIM, divulgados no início de setembro pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), nos sete primeiros meses deste ano, o PIM chegou a um faturamento acumulado de R$ 43,87 bilhões, representando um aumento de 11,75% em comparação ao valor alcançado no mesmo período, do ano passado, quando se registrou R$ 39,25 bilhões na receita.
Entre os segmentos que mais cresceram em faturamento no acumulado do ano, em comparação com o mesmo intervalo de 2012, os destaques são para os setores de Eletrônico (9,83% em real; 0,66% em dólar); Bens de Informática (45,76% em real; 33,59% em dólar); Termoplástico (12,62% em real; 2,94% em dólar); Mecânico (50,24% em real; 37,42% em dólar) e Produtos Alimentícios (39,48% em real; 27,53% em dólar).
Fonte: G1 Amazonas