CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas

Notícias

Polo Industrial de Manaus registra em maio menos demissões que em 2014

  1. Principal
  2. Notícias

03/06/2015

Mesmo com a crise econômica ameaçando os empregos na indústria brasileira, o Polo Industrial de Manaus (PIM) registrou, no último mês de maio, desempenho ligeiramente melhor na manutenção de empregos na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo números do Sindicato dos Matelúrgicos do Amazonas (Sindmetal), no mês passado foram homologadas 3.539 demissões no parque fabril manauara, número inferior aos 4.031 desligamentos formalizados em maio de 2014.

Entre as empresas que mais demitiram nos últimos 31 dias, as eletrônicas lideram, com destaque negativo para a empresa Digiboard da Amazônia, que fechou 494 postos de trabalho,ainda de acordo com o Sindmetal. Da mesma maneira, o acumulado dos cinco primeiros meses do ano manteve a tendência de relativa estabilidade, com 12.409 demissões em 2015 contra 12.537 dispensas entre janeiro e maio de 2014. Neste período, a Samsumg da Amazônia Ltda. foi a empresa que mais fechou vagas no PIM, acumulando mais de mil demissões em cinco meses.

Nelson Azevedo, vice-presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas) confirma a redução. No entanto, ele ressalta que, comparativamente com o ano passado, hoje a muito menos trabalhadores empregados no PIM, o que, na prática, acaba mascarando o resultado positivo. "Houve uma redução no quadro de pessoal entre 2014 e 2015. Se você comparar os três primeiros meses deste ano com o ano passado teremos uma diferença de aproximadamente 8 mil empregos. Agora quando analisamos em termos do que foi dispensado realmente a rotatividade parece menor", explicou.

Em 2014, o PIM registrou mais de 27 mil trabalhadores demitidos, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos. Este número representou um aumento de 17,6% no total de desligamentos anotados no ano anterior. Muitas empresas estão concedendo férias coletivas Nélson Azevedo lembrou ainda que muitas empresas do PIM estão concedendo férias coletivas e licenças remuneradas como forma de evitar demissões em massa. Mas, na opinião do vice-presidente da Fieam, diante da crise econômica que prejudica o consumo, a produção e o faturamento das fábricas, os cortes de pessoal serão inevitáveis nos próximos meses. "Está havendo uma queda acentuada na produção e no faturamento, o que reflete naturalmente no nível de emprego. Esse mecanismo (férias coletivas) tenta segurar uma mão de obra que já está qualificada, mas e depois, no retorno, será que as empresas vão conseguir manter (os empregos)? Embora a dispensa de mão de obra seja o último recurso ao qual as empresas apelam para cortar gastos, chega um ponto que, infelizmente, isso terá que acontecer. Os outros itens já estão todos enxutos", adiantou Azevedo.

O Jornal do Commercio tentou entrar em contato com o presidente do Sindmetal, Valdemir Santana, mas até o fechamento desta matéria não houve resposta.

Fonte: JCAM

Coluna do CIEAM Ver todos

Estudos Ver todos os estudos

Diálogos Amazônicos Ver todos

CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas © 2023. CIEAM. Todos os direitos reservados.

Opera House