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Polo Industrial de Manaus e Bionegócios é tema da 2a mesa redonda

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04/06/2021

Fonte: Maskate

Polo Industrial de Manaus e Bionegócios: Há Conexão?’ foi o tema da segunda mesa redonda da Expo Bionegócios da Amazônia, que ocorreu nesta quarta-feira (02), na sede do CTHD, na rua Rio Puras, bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul de Manaus.

O Presidente da Rymo, José Rainilton, começou falando sobre o significado da palavra "bionegócios”. “Eu fui pesquisar alguns dados e tentei buscar definir o que é bionegócios. E a melhor definição que eu vi e a atividade econômica voltada para a extração, beneficiamento, comercialização de insumos ou produtos que apresente em sua composição recursos de biodiversidade e que coincide com o valor agregado do produto, seja ela na sua forma bruta ou tecnologicamente modificada”, explicou.

De acordo Rainilton, dados apontam que em 2020, o Polo Industrial de Manaus faturou R$ 120 bilhões com a força de trabalho de 97 mil trabalhadores. Ele ressaltou que o estado do Amazonas tem um pouco mais de 4 milhões de habitantes e a capital pouco mais de 2 milhões, com o 1DH de 7.37.

O empresário aproveitou a oportunidade da mesa redonda, para tirar dúvidas e debater sobre o porquê de o Amazonas ter tantas dificuldades em expandir quando o assunto e bionegócios.

"Esse e o momento para escutar, aprender e esclarecer o tema bionegócios na nossa região. Porque muitas vezes não conseguimos aproveitar matérias prima local e acabamos buscando de outros estados”, comentou.

"Brasil pode ter desenvolvimento sustentável" diz James R. Kahn

No segundo dia da Expo de BioNegócios, realizado na tarde desta quarta-feira (02A)6), promovido pelo instituto PI ATAM em parceria com o Investzfm em celebração aos 150 anos da Associação Comercial do Amazonas (ACA), foi realizada a segunda roda de conversa com o tema central ‘Mecanismo Econômicos para o desenvolvimento da Amazônia*.

A ação contou com Alexandre Rivas, Tatiana Schor, Sérgio L. Gonçalves e diretamente dos Estados Unidos James R. Kahn destacou como o Brasil pode ter um desenvolvimento sustentável na presença de recursos ambientes finitos e vulneráveis.

Segundo ele, as condições necessárias são: Aumento no capital feito pelo homem

Aumento do capital humano

Aumento do capital Social Proteção do capital ambiental

O pesquisador norte-americano explicou ainda o porque o crescimento econômico no Brasil está atrasado quando comparado a outros países.

Fazendo 15 meses que não visita o Brasil, James fala sobre as altas taxas de juros do pais:

“O ditado que diz que o Brasil é o pais do futuro e sempre será verdade, porque as altas taxas de juros bloqueiam a transição para um futuro melhor e mais sustentável" disse o pesquisador.

Piatam fala sobre os mecanismos econômicos para conservar a Amazônia

O segundo dia de mesa redonda na Expo Bionegócios da Amazônia, trouxe para o debate o tema “Mecanismos Econômico para o Desenvolvimento e Conservação da Amazônia”. E quem abordou o assunto foi o professor titular do Departamento de Economia e Analise da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e presidente do Instituto Piatam, Alexandre Rivas.

Rivas começou falando sobre os mecanismos econômicos que podem desenvolver e conservar a Amazônia.

“Quando a gente trata da Amazônia, estamos tratando de um contexto bastante variado, questões geopolíticas, economia global, aquecimento global. Quando o professor Kahn mostrou o nível de desmatamento no estado, apontou que o estado do Amazonas tem o menor índice de desmatamento. Vamos avançar nesse sentido, porque o desenvolvimento do estado passa necessariamente pela questão econômica", disse.

Caminhos alternativos

De acordo com o professor, quando se fala de questão econômica e meio ambiente é importante lembrar que a economia fornece um caminho alternativo também para a questão ambiental.

“O que usamos hoje e é predominante na nossa estrutura de gestão ambiental no Brasil é ligado ao que se chama de comando controle. Ou seja, são normas estabelecidas que devem ser seguidas, e se não seguidas a empresa pode ser punida. A abordagem econômica não é usada praticamente, e ela envolve uma série de instrumentos que podem ser considerados como impostos por pagamento de serviço verde, impostos por serviço ambiental, a questão de abertura de informação e por ai vai. Mas o que temos que pensar é que a gente precisa dar ênfase e olhar com mais calma, como pode utilizar esses instrumentos econômicos para gestão ambiental.

O que se diga no fim das contas seria preservar, conservar e desenvolver a Amazônia", explicou.

O presidente do Piatam também mostrou três experiências aplicadas no instituto que levam essa questão ambiental. A primeira seria o sistema para pagamento de serviços ambientais relativos á pesca esportiva no município de Barcelos. O segundo a bolsa de investimento em Planos de Manejo no Amazonas. E o terceiro a criação do site bio-business.

"Nós temos esses três exemplos criados e aplicados pelo Piatam, são momentos e alternativas econômicas daquela opção de comando e controle. Ela trabalha com a geração de renda, estimulando os produtores a produzirem e conservarem a floresta, porque é de lá que eles tiram os seus produtos. Esse é o exemplo que gostaríamos de deixar para todos", finalizou.

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