26/09/2013
“O Senado, que teria de respeitar a Constituição, faz uma Emenda para beneficiar um setor, não para uma região. Recebemos tratamento diferenciado, por sermos uma região distante, pela preservação das nossas florestas e por abrirmos mão das nossas riquezas minerais. Também porque o Brasil entendeu que aqui é uma região estratégica”, disse o governador Omar Aziz, que teme demissões com a medida.
O Estado recorrerá ao Supremo pois a PEC estende a isenção de impostos para a produção de CDs e DVDs, benefício da Zona Franca de Manaus, para todo o País.
Riscos
Caso a decisão do Supremo não seja favorável ao Amazonas, há o risco de que as empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) fechem as portas a médio prazo. “Não quer dizer que amanhã as empresas estão fechando. Mas que existe um risco de acontecer uma redução e um esvaziamento em médio prazo”, destaca o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco. O representante da indústria descarta que haja uma redução nos empregos rapidamente.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Meios Magnéticos e Fotográficos do Estado do Amazonas, Amauri Carlos Blanco, confirmou que há a preocupação com os 3,5 mil empregos diretos e outros 15 mil indiretos. “Existe sim, paulatinamente”, disse Blanco. O presidente lembra que, caso a Adin não seja favorável ao Amazonas, as empresas vão ‘deixar de existir devagar’. Blanco reforça que a medida é inconstitucional e acredita que a decisão do Supremo será a favor do Amazonas.
Fonte: Portal D24am.com