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17/02/2020

Fonte: Jornal A Crítica

Para desenvolver o ecossistema de inovação na região, a Associação do Polo Digital de Manaus (APDM) começa a tomar forma para unir em prol da mesma causa institutos de pesquisa, startups, aceleradoras e incubadoras.
A entidade buscará unir os atores do ambiente tecnológico presentes na área beneficiada pela Lei da Informática.
A APDM tem a ambiciosa proposta de colocar Manaus no ranking dos cinco maiores polos de tecnologia do Brasil.
A reportagem de A CRÍTICA ouviu três das cinco instituições que estão à frente do projeto: a Softex, os Institutos Sidia de Ciência e Tecnologia e Eldorado.
A associação também tem como membros-fundadores o coworking Valey Up e Instituto Cesar.


FORTALECENDO O POLO

A diretora administrativa do Sidia e presidente da APDM, Vânia Capela, explica que essa nova força surgiu após o amadurecimento e dis cussões que foram levantadas ao longo das duas edições da Feira do Polo Digital de Manaus.
Além de levantar as experiências, expectativas e dificuldades comuns aos participantes do ambiente tecnológico local, a Feira realizou um mapeamento contabilizando a presença 67 startups, 22 institutos públicos e privados, três incubadoras, dentre outros agentes, de acordo com o Mapa do Ecossistema do Polo Digital de Manaus.
“Nós resolvemos fundar a Associação do Polo Digital de Manaus para que, junto com todo restante do ecossistema, possamos traçar um planejamento estratégico para crescer em negócios, capacitação, em várias frentes que pudessem transformar esse em um grande polo de tecnologia no País”, ressaltou a presidente.

DEFESA AOS INCENTIVOS

A associação promete também a manutenção legislação local da Lei da Informática que obriga as empresas de tecnologia presentes do Polo Industrial de Manaus a revestirem pelo menos de 5% do valor do seu faturamento para ao fomento de frase “Esse movimento é para que nós possamos ter outras matrizes econômicas desenvolvidas nessa região.

Nós precisamos usar esse recurso para tornar as matrizes econômicas sustentáveis” VANIA CAPELA Presidente APDM frase “Nós movimentamos um volume muito
grande de recursos e como nos vamos aplicar isso? Essa é uma questão que a associação quer responder” MARCELLA CUNHA Softex projetos de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento (PI&D).

A gerente de desenvolvimento de negócios da Softex, Marcella Cunha, apontou que a proximidade dos players tecnológicos facilitará a identificação de interesses comuns entre eles, colaborando para a conversação com outras camadas da sociedade através da organização.

“Suponhamos, uma mudança na legislação e isso pode ser uma necessidade do seu instituto, mas, a partir do momento que você sabe que essa necessidade permeia todos os institutos e todo o ecossistema, você consegue ter mais força para dialogar com os órgãos que legislam e essa associação”, completou Marcella.

TRÊS PERGUNTAS

Vania Capela

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DO POLO DIGITAL DEMAN INCENTIVO A FORMAÇÃO

Qual o objetivo da Associação?

Esse movimento é para que nós possamos ter outras matrizes econômicas desenvolvidas nessa região, que não dependa somente da indústria. Ela é o alavancador de tudo isso, porque ela tem obrigação de investimento em tecnologia mas nós precisamos usar esses recursos para tornar as matrizes econômicas sustentáveis.

Quem colaborou para essa ideia?

Nós juntamos alguns institutos no final ficaram como fundadores a Sotex, o Eldorado, Sidia, Cesar e Valeyup.
Nós resolvemos fundar a associação do Polo Digital de Manaus para que junto com todo restante do ecossistema possamos traçar um planejamento estratégico para que levássemos o ecossistema a crescer em negócios, em capacitação, em várias frentes que pudessem transformar esse em um grande polo de tecnologia no país.

Porque investir em um polo digital pode ser benéfico para Manaus?

Acho que nos somos privilegiados por termos uma lei de informática que rege somente essa região amazônica. Então, isso facilita para que o recurso tenha que ser aplicado aqui.
Nós temos recursos que algumas regiões não têm, isso seria uma vantagem e por isso precisamos usar bem. E a outra é essa discussão que já existia a bastante tempo: `Ah! O Amazonas depende só do PIM’ e o Brasil tem um a tendência a eliminar essas questões dos incentivos fiscais, talvez no País inteiro. Então o movimento vai nessa direção.

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