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Polo de Duas Rodas apresenta maior queda desde 2011

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15/12/2016

Número divulgados quarta-feira pela Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Bicicletas e Similares (Abraciclo) mostram que o Polo de Duas Rodas instalados no Polo Industrial de Manaus vai encerrar o ano com saldo negativo, pela quinta vez consecutiva com menos de 1 milhão de motocicletas produzidas. Os números foram divulgados pela direção da Abraciclo, em Manaus.

O presidente da entidade, Marcos Fermanian também afirmou que a perspectiva para 2017 não é animadora, ao apresentar o número de demissões no segmento só em Manaus: 2,7 mil pessoas perderam emprego no polo.

A produção de motos e bicicletas é concentrado no PIM e deve fechar 2016 com queda de 29,5% na produção, em relação a 2015. Segundo a Abraciclo, as vendas no varejo de atacado devem cair 26,5% e 27,7%, respectivamente.

Num balanço realizado, a última vez que o Polo de Duas Rodas apresentou crescimento foi em 2011, com a produção de 2,13 milhões de motocicletas. As vendas no varejo e atacado também foram positivas.

“De fato a gente vem experimentando quedas sucessivas. Esse ano de 2016 todo mundo esperava que houvesse uma recuperação, mas infelizmente, isso não aconteceu”, disse o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.

A redução do consumo nas classes C, D e E, principais compradores de motocicletas, pesou sobre o resultado. A queda no varejo de motos de até 160 cilindradas até novembro foi de 28,28%, em relação ao ano passado.

A perspectiva para o próximo ano também não é boa, segundo avaliação do presidente da Abraciclo. A produção deve ficar em 910 mil, apenas 2,2% maior do que 2016. O atacado deve ter venda de 825 mil, com queda de 4,1% sobre este ano. Para o varejo, estimam-se 890 mil motos vendidas, ou 1,1% inferior ao registrado este ano.

O fato dos produtos produzidos na Zona França serem bens-duráveis também pesa no momento de recessão. “É um produto durável, que requer um investimento maior do consumidor, ele bate na escassez do crédito”, avaliou o vice-presidente da Federação da Indústria do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, que ontem assumiu a presidência do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus (Sinmem).

Fonte: Maskate

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