02/01/2014
O indicador mede a atividade do setor levando em conta itens como produção, emprego, encomendas e preços, a partir de informações levantadas entre cerca de 400 companhias. Leituras acima de 50 indicam expansão e, abaixo, contração da atividade.
No quarto trimestre de 2013, a média do PMI foi maior – 50,1 pontos – que no terceiro, quando marcou 49,3 pontos.
De acordo com o HSBC, o segmento de bens de consumo teve o melhor desempenho entre os subsetores pesquisados em dezembro. “As taxas de crescimento das novas encomendas e da produção ultrapassaram as vistas no segmento de bens intermediários”, informa o banco em relatório. O segmento de bens de capital registrou queda tanto na produção quanto nas novas encomendas.
As novas encomendas à indústria cresceram em dezembro pela primeira vez desde junho, mas a taxa de expansão foi modesta. As empresas informaram ter percebido um fortalecimento da demanda, mas comentaram que as incertezas em relação à economia têm prejudicado a confiança dos clientes. O aumento das novas encomendas foi puxado pelos pedidos domésticos, uma vez que a demanda externa segue estagnada, de acordo com a pesquisa do HSBC. Além disso, a concorrência com outros países está mais acirrada.
Houve queda dos estoques de pré-produção e também de mercadorias acabadas.
Quanto aos preços, a indústria continua a indicar que a depreciação do câmbio tem resultado em valores mais altos pagos nas mercadorias importadas, um custo que tem sido repassado ao produto final, ao menos parcialmente. Mas a pressão da inflação industrial foi menor em dezembro, segundo o banco.
Emprego
A pesquisa do HSBC informou ainda que, apesar do aumento da atividade, o setor continuou a reduzir o número de empregados em dezembro, pelo nono mês consecutivo. A queda no emprego industrial, contudo, foi a menor desde abril. A queda do emprego tem se dado principalmente nos setores de bens de capital e intermediário, enquanto nos bens de consumo há criação líquida de vagas.
Fonte: Valor Econômico