Para o governo do Estado, de acordo com o secretário-executivo da Receita da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Jorge Jatahy, a expectativa é a melhor possível.

Ele destaca que a aprovação da PEC vai proporcionar novos investimentos na área industrial, a dinamização do Polo e a melhoria da economia como um todo, a partir do efeito multiplicador que o aumento da produção da indústria incentivada exercerá sobre nos demais setores econômicos.

Para o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, a torcida é intensa, principalmente porque, com a aprovação da emenda, o setor industrial de Manaus voltará a ter garantias de investimentos e atrairá investidores.

Périco ressaltou que o governo e os empresários devem usar esse momento para desenvolver novas matrizes econômicas, para que o Estado não dependa só do PIM. “Podemos utilizar essa prorrogação para explorar a potencialidade existente em outros setores”, destacou.

Ano de eleição

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, defende que a votação da PEC deve ser feita logo, visto que esse ano tem eleição e, se não a PEC não for votada agora, o prazo pode se estender ainda mais e o setor sofrerá consequências negativas.

“Esperamos que seja cumprida essa votação para que os investidores tenham segurança jurídica e para que haja manutenção e ampliação dos projetos”, observou Silva.

Para Jorge Jatahy, a expectativa é que a tendência de queda registrada na produção industrial em Manaus seja revertida com as vendas de fim de ano.

Na avaliação do secretário-executivo da Sefaz, a extensão da política de incentivos fiscais atrairá novos investimentos para o PIM.

“Como os projetos têm até três anos para serem implantados, nossa expectativa é ter um Polo Industrial fortalecido que contribua para melhores resultados da indústria, com futuros índices de produção positivos e crescentes”, concluiu.

Fonte: Amazonas Em Tempo