14/05/2014
Segundo o gerente executivo do CIN-AM, Marcelo Lima, o cenário da exportação no Amazonas deve melhorar gradativamente ao longo do ano.
"As empresas do PIM estão se dando conta do potencial existente no comércio exterior, prova disso é o aumento contínuo da participação de novas empresas em cursos e palestras promovidos pelo CIN-AM que instruem sobre o segmento", disse Lima.
De janeiro a março deste ano, foram emitidos 920 certificados via CIN-AM para exportações de diferentes produtos. O que mais rendeu ao Estado neste período foi a comercialização de concentrados, que contabilizou US$ 81.119.855. Os concentrados são utilizados para a industrialização de refrigerantes e sucos. Principal importadora deste produto, a Venezuela investiu US$ 45.814.428 no primeiro trimestre.
Outros segmento em potencial no que diz respeito à exportação é o de duas rodas. A Moto Honda da Amazônia faturou US$ 41.418.887,32 no mesmo período. Desse total, só a Argentina importou US$ 31.448.443 em motocicletas. Já a soja redeu a empresas do PIM um total de US$ 15.198.759, tendo a Rússia como importadora exclusiva.
Marcelo Lima lembrou que, além do Polo Industrial, o Amazonas conta com matérias primas atraentes aos estrangeiros. "Temos a madeira, as essências, o pescado, entre outros produtos que, entrando no mercado exterior, podem gerar uma grande demanda. Para isso, é preciso que os empresários invistam mais em exportação", afirmou.
O gerente executivo do CIN-AM também constatou que não é preciso ir longe para ter um bom mercado além das fronteiras brasileiras. "Nos últimos anos, Argentina, Venezuela, Colômbia e Paraguai se mostraram fiéis importadores do Brasil, tanto de produtos regionais como de eletrônicos, produzidos nas nossas indústrias", informou.
Fonte: Jornal A Crítica